sexta-feira, 17 de agosto de 2018

ESTUDO 67 DE MARCOS





O JULGAMENTO DE CRISTO
MARCOS 14.53-65; 15.1-15


INTRODUÇÃO

Após a prisão de Cristo no Getsêmani, Jesus passou por uma sequência de julgamentos ilegais, injustos, com falsas acusações. Um julgamento que na verdade não procura julgar, mas condenar o Filho de Deus. O motivo dos homens? Inveja. O motivo de Deus? Salvar a humanidade.


I- O JULGAMENTO JUDAICO DE JESUS OCORREU EM TRÊS LUGARES:

1) A audiência preliminar diante de Anás, o sumo sacerdote anterior (esse julgamento é registrado somente em João 18.12-14 e 19-23);

2) O julgamento perante o Sinédrio, dirigido por Caifás (o sumo sacerdote que estava no cargo, genro de Anás), que ocorreu no interior do pátio de sua casa (14.53-65);

3) A sessão matinal no Sinédrio (15.1).



II- O JULGAMENTO ROMANO TAMBÉM OCORREU EM TRÊS PARTES:

1) Perante Pilatos (15.2-5);

2) Perante Herodes Antipas (Lc 23.6-12);

3) Perante Pilatos pela segunda vez (15.6-15).



III- SOBRE O JULGAMENTO DO SINÉDRIO

1) A sentença já havia sido dada antes do julgamento (Mc 14.1; Jo 11.47-53);

2) Jesus foi julgado de forma incorreta, já que as leis judaicas não permitiam que um prisioneiro fosse interrogado à noite;

3) Foram contratadas testemunhas falsas;

4) O anúncio de uma pena de morte só poderia ser efetuado após um dia de processo e julgamento, ou seja, do dia seguinte em diante;

5) William Hendriksen, falando acerca dos juízes de Jesus afirma:
- O juiz Anás: ganancioso, venenoso como uma serpente e vingativo (Jo 18.13);
- O juiz Caifás: rude, hipócrita e dissimulado (Jo 11.49,50);
- O juiz Pilatos: supersticioso e egoísta (Jo 18.29);
- O juiz Herodes Antipas: imoral, ambicioso e superficial.

6) Dewey Mulholland afirma que o Sinédrio, composto de 71 membros (saduceus, fariseus, anciãos e escribas), nãos buscavam julgar a Jesus, mas procuravam evidências para condená-lo.

7) Condenaram a Jesus por blasfêmia, por Jesus ter dito a verdade, que Ele era Cristo, o Filho do Deus Vivo.

8) Jesus foi esbofeteado e cuspido durante o julgamento.


IV- SOBRE O JULGAMENTO CIVIL

1) Jesus foi levado ao governador Pilatos e acusado pelo Sinédrio de querer ser rei dos judeus (Jo 19.12), de ser um malfeitor (Jo 18.30), de insubordinação (Lc 23.2), de ser agitador do povo (Lc 23.5,14), de blasfêmia (Jo 19.7).

2) Pilatos sabia da inocência de Jesus e compreendeu que era por inveja que os sacerdotes queriam matá-lo. Por três vezes Pilatos afirma que Jesus era inocente.

3) Pilatos temeu e procurou soltar a Jesus (Jo 19.8,12).

4) Pilatos transferiu a responsabilidade da decisão para Herodes, quando descobriu que Jesus era da Galiléia (Lc 23.5-12).

5) Pilatos tentou meias medidas (Lc 23.16,22). Disse que iria castigá-lo e depois soltá-lo (mesmo sabendo da inocência de Jesus iria açoitá-lo).

6) Pilatos transferiu novamente o poder de decisão para a multidão. (Mc 15.6-11)

7) Pilatos cede à pressão da multidão e mesmo contra a voz da consciência, entrega Jesus para ser crucificado.


CONCLUSÃO

Vemos a injustiça em todos os julgamentos aos quais Jesus foi submetido. Mentiras foram inventadas, falsas testemunhas levantadas, julgamentos ilegais, medidas ilegais, inveja, horário inadequado, locais inadequados, pessoas inadequadas; para afligir e condenar o Filho de Deus. Porém, a soberania de Deus nos mostra que tudo fazia parte do maravilhoso plano de Deus: salvar a humanidade. Jesus foi julgado injustamente, mas um dia Ele se assentará para julgar toda a humanidade, com justiça e retidão, e desse julgamento, ninguém escapará. As pessoas estarão diante do Tribunal de Cristo para receber seu galardão ou estarão diante do Trono Branco para receber sua condenação.




ESTUDO 66 DE MARCOS




A PRISÃO DE CRISTO
MARCOS 14.43-51


INTRODUÇÃO


No Getsêmani Jesus se derramou na presença do Pai. Ele pediu aos amigos para que vigiassem com Ele, que orassem, mas estes, apenas dormiram. Sua angústia foi tamanha que os vasos capilares se romperam, e Jesus, suou gotas de sangue. Ele clamou ao Pai que se fosse possível, passasse dele esse cálice; mas assegurou que o seu desejo era que fosse feito a vontade do Pai. Após terminar sua terceira oração, estava pronto para cumprir o propósito da encarnação divina. 


SOBRE A PRISÃO DE CRISTO


1) PARA CUMPRIR A VONTADE DO PAI, JESUS OROU

A oração não é apenas um diálogo com Deus, é um revestimento de poder, como uma armadura de um soldado que se prepara para uma batalha.

2) DEUS PAI ENTREGOU DEUS FILHO

"... o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores". (M 14.41)

3) JESUS TAMBÉM SE ENTREGOU

"Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima." (Mc 14.42) Jesus não correu ou fugiu em direção contrária, Ele foi ao encontro de Judas.

4) JESUS FOI TRATADO COMO UM BANDIDO

"Naquele momento, disse Jesus às multidões: Saíste com espadas e porretes para prender-me, como a um salteador?" (Mt 26.55)

5) JESUS FOI TRAÍDO COM UM BEIJO DE JUDAS

Os doze discípulos foram chamados, escolhidos e tiveram igual oportunidade de conhecer o Mestre. Judas nunca se convertera, amara mais o dinheiro do que o Salvador do mundo. Com a frieza de um beijo, ele entrega Jesus àqueles que iriam crucificá-lo.

6) MESMO SABENDO O QUE JUDAS FIZERA, ELE O CHAMA DE AMIGO

"Jesus, porém, lhe disse: Amigo, para que vieste?" (Mt 26.50)

7) PEDRO NÃO COMPREENDENDO O PROPÓSITO DE DEUS, TENTA AGIR CARNALMENTE

Pedro lança mão de uma espada e fere a orelha do servo do sumo sacerdote, cortando-a. Ele não orou no Getsêmani e não se preparou, por isso, age fora dos propósitos de Deus, a ponto de negar a Jesus até para quem não lhe causaria nenhum perigo (a criada).

8) JESUS AFIRMA QUE TUDO ISSO ESTAVA ACONTECENDO PARA QUE SE CUMPRISSEM AS ESCRITURAS

"Todos os dias eu estava convosco no templo, ensinando, e não me prendestes; contudo, é para que se cumpram as Escrituras." (Mc 14.49)

9) JESUS AFIRMA QUE PODERIA LIVRAR-SE DESSA SITUAÇÃO SE QUISESSE

"Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e Ele me mandaria neste momento, mais de doze legiões de anjos?" (Mt 26.53) Realmente Jesus se entregou nas mãos dos pecadores para ser morto.

10) OS DISCÍPULOS ABANDONARAM A JESUS

"...então, os discípulos todos, deixando-o, fugiram." (Mc 14.50) Jesus ficou só, sem seus discípulos. Prenderam o pastor e as ovelhas se dispersaram. Eles não vigiaram, não oraram, fugiram da batalha.


CONCLUSÃO

Jesus não foi preso ao acaso. Fazia parte dos planos de Deus entregar seu Filho à prisão. Jesus foi preso para que fôssemos livres. Jesus se sujeitou para que a humanidade tivesse a chance de vencer.

ESTUDO 65 DE MARCOS



JESUS NO GETSÊMANI
MARCOS 14.32-41



INTRODUÇÃO


 A palavra hebraica Getsêmani significa "prensa de azeite", em referência ao óleo produzido pelas azeitonas. Jesus foi ao Getsêmani e ali ele foi prensado, de forma literal. Ali, Ele derramou sua alma perante o Senhor. Num local onde se faz referência ao óleo, vemos a presença do Espírito Santo dando forças a Jesus para enfrentar essa hora tão esperada, mas de extrema dor.


VERDADES EXTRAÍDAS DESSA PASSAGEM:


1) DIANTE DO GRANDE EVENTO DE SACRIFÍCIO, JESUS PROCURA UM LUGAR PARA FALAR COM DEUS: Como é importante para o cristão ter um lugar para falar com Deus. Um lugar se distrações, sem interrupções, sem obstruções à oração.

2) NECESSITAMOS DE INTERCESSORES EM NOSSO FAVOR: Jesus vai com seus discípulos até um local, deixa-os ali e leva consigo Pedro, Tiago e João, pedindo para que eles vigiem e orem com Ele.

3) ALGUNS EVENTOS BATALHAMOS DE JOELHOS A SÓS COM DEUS: Depois de pedir por intercessão, Jesus se afasta para ficar a sós com o Pai.

4) A FRAQUEZA HUMANA E O SOFRIMENTO DA ALMA: Jesus, em sua forma humana, angustiou-se e entristeceu-se de tal modo que afirmou: "A minha alma está profundamente triste até a morte". Jesus, ao enfrentar a terrível experiência de se tornar o sacrifício pelo pecado da humanidade, sentiu-se como que morrendo sob o peso dessa tristeza.

5) DIANTE DO SOFRIMENTO DA ALMA ENTRA-SE COM O REMÉDIO DA ORAÇÃO: Os discípulos são chamados a interceder, e Jesus se prostra em oração.

6) MESMO DIANTE DO SOFRIMENTO PRECISAMOS ORAR AO PAI SEGUNDO A SUA VONTADE: Jesus disse o que sentia, disse o que sua carne queria, mas pediu pela vontade do Pai, que é a melhor. O pecado deixou o ser humano em total depravação, afetando até mesmo nossa capacidade de escolher o bem; por isso, precisamos pedir que a vontade de Deus se cumpra em nossas vidas.

7) ATÉ OS NOSSOS AMIGOS NOS DECEPCIONAM: Jesus buscou ajuda dos amigos para interceder por Ele, mas quando retornou achou-os dormindo.

8) MUITOS DORMEM FISICAMENTE E ESPIRITUALMENTE: Eram discípulos, aprenderam com Jesus, andaram com Jesus, estavam com Jesus e, nem assim, conseguiram orar por 1 hora.

9) JESUS ADVERTE PARA VIGIAR E ORAR: Jesus adverte seus discípulos da importância de estar vigilante diante das tentações do inimigo. Satanás estava atacando os discípulos visando à queda dos mesmos, se possível, impedir o plano da redenção. Antes de orar é preciso vigiar, somente os que estão vigilantes conseguem orar de forma eficaz contra as astutas ciladas. Estamos em guerra, soldado que não vigia ou que dorme é abatido.

10) O ESPÍRITO ESTÁ PRONTO, MAS A CARNE É FRACA: O cristão deve vigiar e orar, permanecendo alerta e em constante harmonia com Deus, pois a natureza humana é fraca e deseja o que é contrário à vontade de Deus.

11) JESUS ADVERTE, MAS NEM SEMPRE É OUVIDO E OBEDECIDO: Por três vezes Jesus falou aos discípulos para vigiarem e orarem, mas por três vezes dormiram e não sabiam nem o que dizer.

12) PROMESSAS HUMANAS PODEM NÃO SE CUMPRIR: Os discípulos disseram que jamais abandonariam o Mestre, e vemos aqui, que não foram capazes de cumprir o que prometeram, já que na guerra espiritual travada no Getsêmani, os discípulos o abandonaram em oração.

13) O SILÊNCIO DO PAI: Jesus ora, mas o Pai permanece em silêncio. Somente depois de muita oração, vemos que um anjo desce e conforta a Cristo. (Lc 22.43)

14) A AGONIA DEVE LEVAR-NOS A ORAR MAIS INTENSAMENTE: Vemos que mesmo sem resposta do Pai, com o conforto do anjo, ainda havia agonia em Cristo. Jesus ao invés de desistir da oração, persiste, orando mais intensamente.

15) QUANDO O CORPO REVELA O SOFRIMENTO: Quando a alma sofre o corpo revela. O sofrimento de Jesus fora tão grande que os vasos capilares se romperam e Jesus soou gotas de sangue. Algumas doenças humanas são psicossomáticas e mostram visivelmente o que a alma sente.

16) JESUS SÓ SE LEVANTOU E PAROU DE ORAR QUANDO ESTAVA PRONTO PARA ENFRENTAR A CRUZ: A oração nos capacita a trilharmos o caminho desejado por Deus. Jesus foi confortado e apesar do silêncio do Pai, recebera forças para aquela hora.


CONCLUSÃO

Quando temos que enfrentar a cruz precisamos passar pelo Getsêmani. A oração é o local onde derramamos nossa alma, quebrantamos nosso coração, fortificamos nosso espírito, derrubamos nossa carne e nos colocamos de pé para as batalhas que temos que enfrentar.




ESTUDO 64 DE MARCOS





PEDRO NEGA A JESUS
MARCOS 14.27-31, 66-72


INTRODUÇÃO

Pedro foi um discípulo que sempre esteve à frente de seus colegas na caminhada cristã: foi o primeiro que andou sobre as águas (Mt 14.28,29); foi o primeiro a responder a pergunta "quem dizeis que Eu sou?" (Mt 16.15,16); foi o primeiro a repreender a Jesus diante da revelação de sua morte (Mt 16.21,22); mas também, foi o primeiro a negá-lo. Sobre esse fato:

1- Jesus alertou a todos que quando o pastor fosse ferido, as ovelhas seriam dispersas (Mc 14.27). Jesus cita Zacarias 13.7, que revela uma profecia da fuga dos apóstolos.

2- Pedro se enche de arrogância, elevando-se a um patamar acima dos outros apóstolos, dizendo que ainda que todos o negassem, ele jamais o faria. "Aquele que pensa estar em pé cuide para que não caia" (1Co 10.12). "A arrogância precede a queda" (Pv 16.18).

3- Pedro acusa Jesus de estar enganado quanto ao seu respeito: "Mas ele insistia com mais veemência".

4- A auto confiança de Pedro não permitiu que ele enxergasse sua fraqueza e pedisse forças para Deus, a fim de não se desviar do propósito do Senhor.

5- A queda de Pedro iniciara-se no Getsêmani, já que ao invés de orar para que não caísse em tentação, apenas dormira.

6- Após a prisão de Jesus, Pedro passara a seguir Jesus de longe (Mc 14.54).

7- Pedro se assenta na roda dos escarnecedores (Mc 14.66,67).

8- Pedro nega a Jesus três vezes.

9- Pedro mente dizendo que não conhecia a Jesus e também não entendia o que a criada dizia.

10- Pedro chega ao fundo do poço quando começou a praguejar e a jurar. Nesse momento, a negação solene original de Pedro se deteriorou em mentira e imprecações. Pedro começou a amaldiçoar, maldizer e lançar pragas.


CONCLUSÃO

Pedro se arrependeu e caiu em profundo choro: 1) Ele sentiu o "olhar de Jesus": que esquadrinha o íntimo de nosso ser; 2) Ele "cai em si"; e analisa sua própria condição. O caminho da ascensão do fundo do poço inicia-se pelo arrependimento.




quarta-feira, 8 de agosto de 2018

ESTUDO 63 DE MARCOS



A FESTA DA PÁSCOA E A SANTA CEIA DO SENHOR
MARCOS 14.12-16, 22-26







INTRODUÇÃO


A Ceia e a Páscoa referem-se ao sacrifício de Jesus, feito na Cruz do Calvário, em favor de muitos. Jesus é o Cordeiro Pascoal que cumpre as profecias do Velho Testamento e traz uma Nova Aliança para o povo de Deus.


I- A PÁSCOA

1) Significado: A Páscoa é comemorada no dia 14 do mês de nisã (março-abril). É uma festa judaica que relembra a libertação de Israel do Egito. A Palavra Páscoa vem do hebraico pisah que traduzida para o grego será páscoa, que significa passagem. Refere-se a unção com sangue do cordeiro sacrificado nos umbrais da porta, identificando  o povo de Deus, para que o anjo da morte "passasse" e não levasse à morte, os filhos dos israelitas. Segundo o pastor Hernandes Dias Lopes: "A páscoa foi o dia da independência de Israel. A noite do terror dos egípcios, foi a noite da libertação do povo de Deus. A mesma mão que feriu uns, resgatou os outros. A Páscoa não apenas trouxe unidade para Israel, salvação para os seus filhos, mas também libertação do cativeiro. Israel se tornou livre para servir a Deus."

2) A páscoa exigia sacrifício do cordeiro: 

- Para que houvesse a "passagem do anjo da morte", sem danos, era necessário o sacrifício de um cordeiro (Ex 12.13);
- Havia uma "responsabilidade individual", cada um deveria apresentar seu cordeiro; mas também uma responsabilidade familiar, "segundo a casa dos pais", segundo a necessidade de cada um (Ex 12.3,4);
- O cordeiro deveria ser sem máculas (Ex 12.5);
- De  um ano de idade, representando a inocência (Ex 12.5);
- Era sacrificado à tarde (Ex 12.6);
- O sangue era o sinal (Ex 12.7);
- Deveria ser comido com pães ázimos (sem fermento) e com ervas amargas (Ex 12.8);
- Deveria ser tomado entre o rebanho (Ex 12.5);
- Deveria ser macho (Ex 12.5);
- Nada poderia ser deixado até o amanhecer (Ex 12.9).

3) Jesus é o Cordeiro Pascoal:

- Para que fôssemos livres da morte, Jesus morreu por todos nós (Jo 3.16);
- Jesus supre a necessidade de cada um diante de Deus de forma completa. O sacrifício foi completo e único, aceito por Deus. Há perdão dos pecados através de Jesus (Hb 10.10);
- Jesus é o cordeiro sem pecados (2Co 5.21);
- Jesus era inocente (1Pe 1.19);
- Jesus foi crucificado pela manhã e morreu à tarde (Mt 27.46);
- O sangue de Cristo é o sinal do perdão de Deus sobre seu povo (Hb 9.11-14); 
- O sacrifício de Cristo foi amargo (comido com ervas amargas) e sem pecado (os pães ázimos eram sem fermento, já que de maneira geral o fermento representava o pecado);
- Jesus foi tomado entre o rebanho, ou seja, dentre o povo de Israel, da tribo de Judá (Ap 5.5);
- Jesus é homem, como o sacrifício pascoal, que pedia um cordeiro macho (Is 9.6);
- O corpo de Jesus foi retirado no mesmo dia, assim era necessário que não ficasse nenhuma parte do cordeiro pascoal para o dia seguinte.


II- A CEIA DO SENHOR


a) Significado: A Santa Ceia é a festa cristã mais importante e de significado mais abrangente para os cristãos. Ela demonstra a vitória de Cristo sobre a morte, a passagem do velho homem para o novo homem. É um ato de culto que tem a forma de uma refeição cerimonial, na qual os servos de Cristo participam do pão e do vinho, para comemorar a morte de Cristo e celebrar o novo relacionamento segundo a aliança que eles desfrutam com Deus.

b) Sobre a Ceia:

1- Foi instituída por Jesus (Mt 26.26-30);
2- É uma ordenança, um sacramento: "fazei", verbo no imperativo;
3- Ela aboliu a Páscoa: "Porque Cristo, a nossa páscoa, foi sacrificado por nós" (1Co 5.7). E foi um sacrifício único e perfeito, não necessitando de ser refeito todos os anos, como acontecia na Páscoa (Hb 10.12);
4- A Páscoa representava o acordo da velha aliança, o acordo da Lei, onde cada um havia de se apresentar e fazer seu próprio sacrifício. A Ceia representa a Nova Aliança, onde Jesus já se apresentou por nós;
5- A Páscoa era um cerimonial e a Santa Ceia um memorial;
6- A Páscoa apresentava o tipo de Jesus que já foi cumprido no passado. A Ceia remete ao passado, "anunciais a morte de Cristo"; ao presente, "em memória de mim"; e ao futuro, "até que Ele venha";
7- Na Ceia não ocorre mudança de substância (transubstanciação) ou presença real (Jesus não está presente no pão ou no vinho), mas é em memória, os elementos representam, simbolizam seu sacrifício;
8- O suco de uva simboliza o sangue de Cristo, o sangue para remissão dos pecados (Mt 14.24);
9- O pão simboliza o corpo de Cristo, o pão vivo que desceu do céu e alimenta a alma dos famintos. O corpo de Cristo que foi oferecido para morrer em favor de muitos;
10- Para ceiar cada um deve examinar a si mesmo (1Co 11.28). O examinar significa: limpar-se do que causa impureza, resolver o que está pendente, arrepender-se, pedir perdão, digerir situações adversas;
11- Para ceiar cada um deve discernir o corpo e o sangue, ou seja, entender o sacrifício de Cristo e o significado desse memorial;
12- O "comer indignamente" acarreta doenças físicas e espirituais;
13- A Ceia fala de comunhão: "esperai uns pelos outros";
14- Assim como da Páscoa ficavam de fora os escravos, assalariados e estrangeiros; da mesma forma, da Ceia somente participam os membros do Corpo de Cristo;
15- A benção do Senhor está sobre os elementos da Ceia: "abençoando-o" (Mc 14.22);
16- A Ceia envolve gratidão: "e tendo dado graças" (Mc 14.23).



CONCLUSÃO

Que a igreja como Corpo de Cristo, possa se alegrar ao comemorarmos a Ceia do Senhor. Ele é o nosso Cordeiro Pascoal, morto para gerar vida, e por isso, em memória ao Senhor, cremos que o pão simboliza sua carne e o suco seu sangue. Celebraremos esse sacrifício até que Ele volte para buscar a sua igreja.


ESTUDO 62 DE MARCOS




O VALOR QUE MARIA E JUDAS DERAM A JESUS
MARCOS 14.1-11, 17-21




INTRODUÇÃO


Qual o valor que Jesus deu a você?

Qual o valor que você dá a Jesus?



1)    O VALOR QUE MARIA DEU A JESUS


Maria, irmã de Lázaro (conforme nos informa João 12.3); entra na casa de Simão, o leproso, vai até Jesus, quebra o vaso de alabastro de nardo puro que estava selado e derrama-o sobre o Mestre. O alabastro era um tipo de mármore que em sua forma pura, tem a cor branca ou translúcida. Era encontrado em regiões calcárias, em cavernas e perto de nascentes, sendo bastante utilizado para fabricação de vasos luxuosos. O nardo puro era um perfume raro, feito de raízes secas de uma planta que cresce no Himalaia.

Esse vaso, de acordo com João 12.3, continha cerca de 450 gramas de perfume, e deve ter sido o suficiente para cobrir a Jesus. Judas confirma o valor desse perfume como sendo equivalente a um ano de salário (300 denários), ou 10 vezes mais do que Judas aceitaria para trair a Jesus.



A posição de Maria demonstra:

1-    Que Jesus está acima das coisas materiais: ela ofereceu o valor referente a 300 denários, ou seja, 300 dias de serviço (1 ano).

2-    Que Jesus merece o melhor: o vaso era de alabastro e o nardo era puríssimo.

3-    Que Jesus merece reconhecimento público: fez na frente de todos.

4-    Que seu relacionamento com Jesus é mais importante que ação social: ela prefere ungir a Jesus a dar aos pobres.

5-    Que ela não se importa com o que os outros dizem, o importante é o que Jesus diz: Judas reclamou, mas ela atentou para o Mestre.

6-    Que ela se prostrava humildemente diante de Jesus: ela enxugou os pés com seus cabelos (ela se prostra 3vezes na Bíblia diante do Mestre em diversas ocasiões).

7-    Que ela era instrumento para ser usado por Deus: Jesus afirmou que fora preparado para sua sepultura.


II)                O VALOR QUE JUDAS DEU A JESUS


1-    Nenhum, pois o traiu;

2-    Nenhum, pois foi ingrato;

3-    Nenhum, pois vendeu a Jesus, o Filho de Deus, pelo preço de um escravo;


4-    Nenhum, pois não consentia nem que os outros agissem benignamente com Ele;

5-    Nenhum, pois achava que os bens materiais valiam mais que Jesus;

6-    Nenhum, pois apesar de Jesus ter depositado a confiança em Judas para que cuidasse da bolsa de dinheiro, ele constantemente o roubava;

7-    Nenhum, pois apesar de ver seu erro ao entregar a Jesus, não sentiu arrependimento, apenas remorso.




CONCLUSÃO



Dê o valor que Jesus merece. Não seja Judas, seja Maria, pois Jesus está em primeiro lugar, merece o melhor e conta com você.




ESTUDO 61 DE MARCOS





A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
MARCOS 13.1-37


INTRODUÇÃO


A Segunda Vinda de Cristo é uma verdade irrefutável para todos os cristãos, pois é a nossa maior esperança. Na Bíblia ela é descrita cerca de 2.400 vezes, tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento. Apesar de muitos crerem, muitos também ignoram essa verdade ou vivem de forma que esse retorno não lhe promova mudança de vida. Cristo voltará para buscar uma igreja santa e lavada em seu sangue; sem rugas, sem máculas; e que, espera ansiosamente o retorno de seu noivo.

1) JESUS PROFETIZA ACERCA DA DESTRUIÇÃO DO TEMPLO DE JERUSALÉM PARA QUE OS DISCÍPULOS ENTENDAM O "NOVO TEMPLO" DO CRISTIANISMO

O templo construído por Herodes, o Grande, era magnífico. Por isso os discípulos exclamaram: "que pedras, que construções". Construído em 19 a. C., o átrio exterior possuía 457 metros de comprimento por 274 de largura, cercado de muros com pedras brancas. Jesus, porém, afirmou que seria destruído, o que se cumprira em 70 d.C., a mando do general romano Tito, que posteriormente se tornou governador. Jesus traz ao nosso conhecimento que acima do templo físico, acima da religião, devemos nos preocupar com a espiritualidade, o nosso corpo, templo do Espírito.

2) JESUS ANUNCIA SINAIS QUE PRECEDEM A SUA VINDA

a) O Evangelho será pregado a todas as nações (Mc 13.10);
b) Haverá guerras e rumores de guerras (Mc 13.7);
c) Haverá terremotos (Mc 13.8);
d) Haverá fome (Mc 13.8);
e) Perseguição religiosa (Mc 13.9,11-13);
f) Falsos profetas (Mc 13.22);
g) Aumento da maldade (Mt 24.12);
h) O amor de muitos esfriará (Mt 24.12);
i) Apostasia (evangélicos liberais, místicos, sincréticos, islamismo, catolicismo, budismo, seitas afro-brasileiras, espiritismo, hinduísmo, teologia da prosperidade e todos os tipos de heresias, seitas e afastamento da sã doutrina)


3) A GRANDE TRIBULAÇÃO

1- Anticristo (Mc 13.14)
2- Grande tribulação como nunca houve (Mc 13.19)
3- O sol e a lua escurecerão (Mc 13.24)
4- As estrelas cairão (Mc 13.25)
5- Trindade satânica: o dragão, o diabo "anti Deus"; a besta do mar que é o anticristo; a besta da terra o "anti Espírito Santo", o falso profeta. (Ap 12.7-18; 13.1-18; 2Ts 2.2-12; 2.3-6)

4) JESUS FALA SOBRE A SUA VINDA APÓS A TRIBULAÇÃO

1- O Filho do Homem virá nas nuvens (m 13.26);
2- Com poder e grande glória ( Mc 13.26);
3- Os anjos recolherão seu povo nos quatro cantos da terra (Mc 13.27);
4- Será visível, pessoal e pública (Mc 13.26 e Ap 1.7);
5- A respeito do dia e da hora ninguém sabe (Mc 13.32);
6- A manifestação de Cristo trará juízo e recompensa (Mc 13.27).



CONCLUSÃO

JESUS EXORTA À VIGILÂNCIA

"Estai de sobreaviso, vigiai e [orai]; porque não sabeis quando será o tempo". (Mc 13.33)

"Vigiai, pois, não sabeis quando virá o dono da casa". (Mc 13.35)

"O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!" (Mc 13.36)


ESTUDO 60 DE MARCOS





A OFERTA DA VIÚVA POBRE
MARCOS 12.41-44



INTRODUÇÃO

O que é oferta? 1) É um ato de amor; 2) É um ato voluntário; 3) É uma doação; 4) É um ato de reconhecimento; 5) É gratidão.


ALGUMAS VERDADES

1) A OFERTA É DISPONÍVEL A TODOS

O gazofilácio ficava no átrio das mulheres e era acessível a todos: homens e mulheres, pobre ou rico, branco ou negro, amarelo ou mestiço, pessoas de todos os tempos, crianças ou jovens, adultos ou idosos.

2) JESUS OBSERVA A SUA OFERTA

Jesus é Deus e tem toda a liberdade de observar não somente a oferta física, mas também a disponibilidade de coração em ofertar.

3) A QUANTIA NÃO IMPRESSIONAVA JESUS

Jesus não se preocupa apenas com a quantidade, mas também com a qualidade da oferta. 

4) ANÁLISE DA VIÚVA

a) era viúva: perdera seu marido e necessitava de amparo;
b) era pobre: o que piorava a sua situação, observamos que não lhe restara bens;
c) sua oferta era pouquíssima: duas moedas, chamadas "lepton", era a de menor valor em circulação; correspondia a um quadrante, ou seja, 1/64 de um denário (como se pegássemos o valor de um dia de trabalho e dividíssemos em 64).


5) O VALOR DE UMA OFERTA

Não está relacionada a quantidade do que sobra, mas daquilo que lhe faz falta. Deus não requer sobras. Ele não precisa e não se contenta com ofertas medíocres.


CONCLUSÃO

A nossa oferta demonstra o nosso amor, nossa gratidão e o nosso reconhecimento que todo o nosso sustento vem de Deus. Nosso Deus julga além das aparências, Ele vai nos pensamentos e intenções do nosso coração. Quando você ofertar, lembre que Jesus está sentado diante do gazofilácio observando.


ESTUDO 59 DE MARCOS



A HIPOCRISIA DOS RELIGIOSOS
MARCOS 12.38,39



INTRODUÇÃO

A religiosidade é um termo amplo que se refere aos diversos aspectos da atividade religiosa humana. Ao restringirmos o termo para os dias atuais, dentro do Cristianismo, ele se aplica ao apego das tradições humanas em oposição, ou de forma desvinculada, à verdadeira espiritualidade. A hipocrisia religiosa envolve o ato de fingir ter crenças, virtudes, pensamentos, sentimentos e uma espiritualidade que a pessoa não possui.Os escribas, assim como os fariseus, saduceus e mestres da lei, atuavam com atores, fingindo terem uma espiritualidade que não passava de uma "representação artística". 

JESUS NOS ENSINA SOBRE A VERDADEIRA PREOCUPAÇÃO DOS ESCRIBAS:

1) "GOSTAM DE ANDAR COM VESTES TALARES"

Se preocupam com sua aparência, com suas "vestes talares", roupas características dos clérigos, e neste caso dos escribas. Os mestres da lei usavam túnicas compridas de linho branco que tinham franjas que quase chegavam ao chão.

2) "SAUDAÇÕES NAS PRAÇAS"

Os escribas queriam ser vistos, notados pelos homens, serem reconhecidos. Não desejavam o galardão de Deus, mas a honra humana, imediata. Jesus nos adverte em Mateus 6.5 que, eles já receberam o seu galardão ao serem honrados por homens.

3) "E DAS PRIMEIRAS CADEIRAS NAS SINAGOGAS E DOS PRIMEIROS LUGARES NOS BANQUETES

Os lugares mais importantes nas sinagogas eram os assentos defronte à "arca", que continha os rolos sagrados. Os que se assentavam ali podiam ser vistos na sinagoga por todos os adoradores. Gostam de se assentarem em locais de honra, para serem vistos e reverenciados. Gostam dos lugares de destaques. São arrogantes, orgulhosos de si mesmo. Se acham mais importante do que os outros.

4) "OS QUAIS DEVORAM AS CASAS DAS VIÚVAS"

Os escribas não possuíam uma renda mensal fixa, por isso, buscavam o apoio financeiro do povo. As viúvas mostravam-se vítimas fáceis para se extorquir. Como elas não podiam se auto representar, os escribas tiravam proveito da situação, elas eram especialmente vulneráveis à exploração.

5) "E, PARA SE JUSTIFICAR, FAZEM LONGAS ORAÇÕES"

Orações falsas, vazias, ostentando uma hipocrisia espiritual, como a oração hipócrita mencionada por Jesus em Mt 6.5: "E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos pelos homens". 


CONCLUSÃO

"Estes sofrerão juízo mais severo", os escribas pecavam contra o conhecimento. Sabiam da verdade, mas viviam na mentira. Quem peca contra o conhecimento, peca de forma mais severa, por isso o juízo também será mais severo."Deus retribuirá a cada um de acordo com as suas obras". (Rm 2.6) Deus está à procura de verdadeiros adoradores.


ESTUDO 58 DE MARCOS



A PALAVRA DE DEUS É FONTE DE PRAZER
MARCOS 12.35-37


INTRODUÇÃO

A palavra de Deus é fonte literária riquíssima, com diversos escritores e diversas formas de manifestações. Das belas poesias a textos escatológicos. Das genealogias aos provérbios. Dos evangelhos biográficos aos livros históricos. Jesus, como o Mestre perfeito, ensinava a palavra de Deus de vários métodos: parábolas, através de uma criança em seu colo, ilustrações, de forma prática, entre outros; e a Bíblia nos informa que a multidão o ouvia com prazer.

POR QUE A PALAVRA DE DEUS É FONTE DE PRAZER?

1) PORQUE ELA É INSPIRADA POR DEUS

"Toda a Escritura é inspirada por Deus..." (2Tm 3.16). A Bíblia é a boca de Deus falando ao coração do homem. Ela não apenas contém a palavra de Deus, ela é a Palavra de Deus; e, é muito bom ouvir Deus falar.

2) PORQUE ELA É VIVA E EFICAZ

"Pois a palavra de Deus é viva e eficaz..." (Hb 4.12). Ela não é uma palavra morta, lançada de qualquer forma. Ela é viva e gera vida. Capaz de ascender o fogo dos corações, que são abrasados pelo teu poder. Ela é eficaz, ativa, efetiva, produtiva e eficiente.

3) PORQUE É FONTE DE DELÍCIAS

"Oh! Quão doces são as tuas palavras, ao meu paladar! Mais doces que o mel à minha boca" (Sl 119.103). Ela é doce, fonte de delícias porque ela nos revela o Senhor e sua vontade. Quanto mais conhecemos a Bíblia, mais conhecemos o Senhor, e isso nos dá prazer.

4) PORQUE ELA É LUZ PARA NOS GUIAR

"A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho" (Sl 119.105). Em meio à escuridão precisamos de luz. A palavra de Deus nos instrui sobre o caminho correto a seguir. Ela nos direciona ao alvo e não nos permite desviar, por isso nos alegramos.


CONCLUSÃO

"Achadas as tuas palavras, logo as comi, as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó Senhor, Deus dos Exércitos." (Jr 15.16)
Façamos como Jeremias, se alimente depressa da palavra de Deus, ela te trará não apenas gozo e alegria, mas direção, iluminação, vida e restauração.





quinta-feira, 19 de julho de 2018

ESTUDO 57 DE MARCOS




AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO
MARCOS 12.28-34


INTRODUÇÃO

Mesmo Jesus sendo o Verbo, a própria Palavra, Ele recorre às Sagradas Escrituras veterotestamentárias para embasar e argumentar seus ensinamentos. Ao ser interrogado pelo escriba acerca do principal de todos os mandamentos, Jesus como um Mestre perfeito, cita Dt 6.4, mais conhecido como Shema ("ouve", no hebraico), para responder a pergunta. O Shema havia se tornado a grandiosa confissão de fé monoteísta do judaísmo. Jesus, também, faz ligação do Shema a Lv 19.18, demonstrando que o amor a Deus, está relacionado na prática, ao amor ao próximo.

I- COMO DEVEMOS AMAR A DEUS?

DEVEMOS AMAR A DEUS COMO UM TODO

"Respondeu Jesus: Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento." (Mt 22.37)

- De todo o coração: todo sentimento que enche seu coração deve amar, tributar, louvar e glorificar a Deus.
- De toda a sua alma: a alma fala do centro de nossa vontade, não devemos apenas pensar no amor, sentir o amor, devemos querer amar no íntimo.
- De todo o entendimento: a nossa mente deve estar repleta de pensamentos de Deus, devemos enchê-la da Palavra de Deus. Devemos pensar nas coisas do alto e amar a Deus conhecendo a Bíblia.

DEVEMOS AMAR A DEUS ATRAVÉS DA OBEDIÊNCIA

"Porque nisto consiste o amos a Deus, em obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados. (1Jo 5.3)

Se amamos a Deus não queremos entristecê-lo e pecar contra Ele, por isso, nos esforçamos para obedecer aos seus mandamentos.

DEVEMOS AMAR A DEUS PERMANECENDO NELE

"Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele" (1Jo 4.16)

Quem ama quer estar junto, tem saudades, quer intimidade, sofre quando está longe e por isso, quer permanecer no Senhor.

DEVEMOS AMAR A DEUS SEM QUE NADA NOS SEPARE DELE

Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes,
nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.


Realmente nada pode nos separar de Deus, nem casamento, filhos ou trabalho, nem abundância de dinheiro ou escassez financeira. Em todas as ocasiões devemos manter firmes o nosso amor.


2) COMO DEVEMOS AMAR AO PRÓXIMO?

- Sinceramente: "Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados." (1 Pe 4.8)
- Como a nós mesmo: "Ame ao próximo como a si mesmo" (Mt 22.37)
- De forma fraternal: "Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal" (Rm 12)
- Não só de palavra, mas de ação (1Jo 3.16-18)
- Não de forma retributiva, mas até aos inimigos (Lc 6.35).


3) QUEM AMA TEM VIDA

"Sabemos que já passamos da morte para a vida porque amamos nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte." (1Jo 3.14)

O amor provém de Deus, porque Deus é amor. Assim, todo aquele que é salvo tem o amor de Deus derramado em seus corações, e por isso, tem a vida eterna.

4) QUEM AMA É NASCIDO DE DEUS

"Amados, amemos uns aos outros, pois o amor precede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus." (1Jo 4.7)

Só passou pelo novo nascimento e teve a vida regenerada, aquele que ama a seu próximo.

5) QUEM NÃO AMA NÃO CONHECE A DEUS

Se Deus é amor, quem não ama, não conhece a Deus.

6) QUEM AMA A DEUS E ODEIA SEU IRMÃO É MENTIROSO

"Nós amamos porque Ele nos amou primeiro. Se alguém afirmar: Eu amo a Deus, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê." (1Jo 4.19,20)

7) CARACTERÍSTICAS DO AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO (1Co 13.4-7)

- paciente
- bondoso
- não inveja
- não vangloria
- não orgulha
- não maltrata
- não procura seus interesses
- não se ira facilmente
- não guarda rancor
- não se alegra com a injustiça
- se alegra com a verdde
- tudo sofre
- tudo crê
- tudo espera
- tudo suporta

CONCLUSÃO

Todos os ensinamentos se resumem apenas nestes dois. Quem cumpre-os, cumpre toda a Lei. Quem ama a Deus, coloca-O em primeiro lugar, não tem outros deuses, não usa seu nome em vão e tem tempo para Deus (1º ao 4º mandamento). Quem ama seu irmão não rouba, não mata, não cobiça, não adultera, não comete falso testemunho, honra pai e mãe ( 5º ao 10º mandamento).