quarta-feira, 28 de outubro de 2020

ESTUDO 10 DE ATOS DOS APÓSTOLOS (4.32-37; 2.42-46): AS 13 MARCAS DA IGREJA PRIMITIVA

 


A igreja de Jesus é distinta. Ela não se confunde com o mundo e possui virtudes especiais. Vejamos as marcas da igreja primitiva:

1ª MARCA - (4.32) UNICIDADE DE MENTE: Da multidão dos que creram, uma era a mente

- Não havia pensamento dividido, contrário, faccioso. As diferenças de opinião são inevitáveis em meio às diferentes personalidades. Entretanto, elas não podem causar divisão na igreja. É necessário pensar biblicamente e buscar o que é melhor não para um grupo ou para uma pessoa, mas para a igreja como um todo.

 

2ª MARCA - (4.32) UNICIDADE DE SENTIMENTO: um era o coração

- Os sentimentos também devem buscar o melhor para igreja. A raiva, a inveja, o orgulho, a altivez, o ciúmes e todos os sentimentos negativos devem ser excluídos do Corpo de Cristo. O sentimento da igreja deve ser o amor a Deus acima de qualquer coisa e o amor ao próximo.

 

3ª MARCA - (4.32; 34-37) PIEDADE: (32) Ninguém considerava unicamente sua coisa alguma que possuía, mas compartilhavam tudo o que tinham (34-37) Não havia pessoas necessitadas entre eles, pois os que possuíam terras ou casas as vendiam, traziam o dinheiro da venda e o colocavam aos pés dos apóstolos, que o distribuíam segundo a necessidade de cada um. José, um levita de Chipre a quem os apóstolos deram o nome de Barnabé, que significa encorajador, vendeu um campo que possuía, trouxe o dinheiro e o colocou aos pés dos apóstolos.

- Nenhum daqueles cristãos sentia que os bens eram propriamente deles, por isso foram capazes de compartilhá-los, eliminando a pobreza em seu meio. Não deixaram um irmão sofrer enquanto tinham abundância. A piedade deve fazer parte da vida da igreja. A igreja que não possui ação social não ama seu próximo. O crente que vê a necessidade e deixa seu próximo padecer não ama a Deus.

 

4ª MARCA - (4.33) PODER :Com grande poder

- Unção, possuíam o transbordar do Espírito Santo. Ter o Espírito e transbordar do Espírito é diferente. Devemos ter não apenas para nós, mas transbordamos para oferecer aos outros.

 

5ª MARCA - (4.33) PROCLAMAÇÃO DAS BOAS NOVAS: os apóstolos continuavam a testemunhar da ressurreição do Senhor Jesus,

- A pregação não mudava para agradar o público, ela consistia em anunciar a morte e a ressurreição do Salvador Jesus. Anunciar a sua ressurreição era uma forma de comprovar sua messianidade.

 

6ª MARCA - (4.33) GRAÇA: e grandiosa graça estava sobre todos eles.

- A graça de Deus é derramada sobre seu povo para ajudá-los em todas as situações e circunstâncias da vida.

 

7ª MARCA - (2.42) SE DEDICAVAM AO ENSINO DOS APÓSTOLOS: Não se afastavam da sã doutrina, estudavam as Escrituras para aprender e ensinar.

 

8ª MARCA -(2.42) COMUNHÃO: A comunhão fala de estar sempre junto com os irmãos, não apenas de estar perto, nos cultos e atividades da igreja, mas de não haver divisão interna.

 

9ª MARCA - (2.42) POSSUIA VIDA DE ORAÇÃO: A oração é o filho falando com seu Pai, uma criatura suplicando ao seu Criador, um servo se submetendo ao seu Senhor.

 

10ª MARCA - (2.43) POSSUIA TEMOR A DEUS: Respeito e honra diante do poder e da santidade de Deus. Procura não pecar porque todo pecado é contra Deus.

 

11ª MARCA - (2.43) POSSUIA SINAIS E MARAVILHAS: Os sinais seguirão aos que creem. Essa é uma promessa de Jesus para sua igreja.

 

12ª MARCA - (2.46) POSSUIA ALEGRIA: É a alegria da salvação. De servir a um Deus de amor que enviou seu Filho para morrer por nós, e seu Espírito Santo para habitar em nós.

 

13ª MARCA - (2.46) POSSUIA SINGELEZA DE CORAÇÃO: Humildade porque reconhece quem o ser humano é diante da grandeza de seu Deus.

CONCLUSÃO: A igreja primitiva era distinta, possuía características especiais que a separavam do mundo e faziam-na dedicada a Deus. Da mesma forma, a igreja contemporânea não pode se adequar aos padrões mundanos. Ela deve parecer com Cristo e refletir a sua luz em meio às trevas.


(REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BÍBLIA DE ESTUDO NVI E BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL)

ESTUDO 9 DE ATOS DOS APÓSTOLOS (4.1-31): PEDRO E JOÃO PERANTE O SINÉDRIO

 


O milagre havia sido operado grandemente. O coxo recebera a cura ao invés de dinheiro. Pedro e João ofereceram o que tinham de melhor: Jesus Cristo. O coxo cheio de fé fora curado, saltara de alegria. Uma multidão havia se reunido para ver o que acontecia. Pedro pregou com poder e autoridade. Não desperdiçou a oportunidade. Entretanto, os sacerdotes, o capitão da guarda do templo e os saduceus se juntaram contra eles.

 

(4.1,2) OS INIMIGOS DA PREGAÇÃO: Enquanto Pedro ainda pregava chegaram os saduceus, os sacerdotes e o capitão da guarda. Pedro pregava acerca da ressurreição e acusava o povo e os líderes religiosos de terem matado o Filho de Deus. Eram de seitas religiosas diferentes, mas se uniam constantemente contra Jesus. O inimigo de nossas almas sempre se levantará contrário à pregação do Evangelho. Ele usará pessoas, demônios, situações contrárias e todo tipo de armadilhas para atrapalhar as pessoas de ouvirem ou pregarem a Palavra.

 

(4.3) OS RISCOS DA PREGAÇÃO: Nem sempre compartilhar as Boas Novas nos levará à prisão, como ocorreu com Pedro e João. Mesmo assim, corremos riscos ao tentar levar o conhecimento de Cristo a outras pessoas. Será que estamos dispostos a sofrer por amor ao evangelho? Sermos perseguidos, odiados, rejeitados, presos, mortos? Os crentes atuais infelizmente são frágeis demais e não querem pagar o preço.

 

(4.4) OS FRUTOS DA PREGAÇÃO: Houve um acréscimo aos 3 mil do Pentecostes, chegando o número dos homens que creram a perto dos 5 mil. A Palavra de Deus não volta vazia. Ela cumpre o seu propósito. Os inimigos podem se levantar, mas sempre haverá os que creem. Sempre haverá remanescentes. Em Jesus nosso trabalho não é em vão (1Co 15.58).

 

(4.5-10) O PODER DA PREGAÇÃO: O Sinédrio perguntou a Pedro e a João com que poder haviam curado o homem coxo e com que autoridade pregavam. Com a ajuda do Espírito Santo, Pedro falou corajosamente perante o Sinédrio, colocando-o realmente à prova, ao mostrar que Aquele a quem crucificaram havia ressuscitado, e era em seu poder que fazia tais milagres. Em vez de assumirem uma posição defensiva, os apóstolos falaram corajosamente a respeito de Deus, apresentando as Boas Novas aqueles líderes. Deus nos concede poder para pregar e realizar sinais em seu Nome.

 

(4.11) JESUS É A PEDRA ANGULAR: A pedra angular une duas paredes no canto de um edifício, mantendo-o estável. Pedro disse que os judeus rejeitaram Jesus, mas Ele era a Pedra angular da Igreja. Sem Jesus a Igreja não existiria; não seria capaz de resistir às pressões.

 

(4.12) NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NENHUM OUTRO NOME: Muitas pessoas reagem negativamente ao fato de não existir um outro nome além do de Jesus ao qual possam clamar por salvação mas isto não foi algo que a igreja decidiu, foi o ensinamento do próprio Senhor Jesus Cristo (Jo 14.6). Tendo em vista que Deus designou a Jesus para ser o Salvador do mundo, ninguém mais pode ser igual a Ele. Somente Jesus desceu do céu, encarnou, morreu pelos meus pecados e ressuscitou dos mortos. Somente Jesus voltará para nos buscar.

 

(4.13) A CORAGEM PARA PREGAR: É o Espírito Santo que capacita cada um no que falar. Lemos a Bíblia e a estudamos como se tudo dependesse de nós, entretanto, ao pregarmos, abrimos a boca e falamos como se tudo dependesse de Deus, o que realmente é.

 

(4.14-22) IMPORTA OBEDECER A DEUS DO QUE A HOMENS: A Bíblia nos ensina a nos submetermos e a obedecermos às autoridades. Entretanto, caso as ordens dadas contrariem a Palavra de Deus, escolhemos obedecer antes aos ensinamentos bíblicos. As autoridades queriam calar Pedro e João. Queriam que eles deixassem de anunciar a Cristo. Mas eles se recusaram. Importava obedecer a Deus e não a homens.

 

(4.23-31) A ORAÇÃO DÁ PODER PARA PREGAR: Quando os discípulos foram soltos voltaram para junto dos demais. Contaram tudo o que havia ocorrido. Eles se uniram em oração. Clamaram por força diante das ameaças. Enquanto oravam, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e passaram a anunciar com ousadia a Palavra de Deus. Orar para pregar é fundamental a qualquer cristão.

 

CONCLUSÃO: Não é fácil pregar a Palavra de Deus. Muitos são os inimigos. Muitos são os obstáculos. Entretanto, o Espírito nos concede ousadia e poder para pregarmos. Os inimigos tentarão nos impedir, mas o Senhor estará conosco.


(REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BÍBLIA DE ESTUDO NVI E BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL)

ESTUDO 8 DE ATOS DOS APÓSTOLOS (3.11-26): A PREGAÇÃO DE PEDRO NO TEMPLO

 

Pedro e João acabaram de ser instrumento de Deus na cura do paralítico na porta do Templo chamada Formosa. Uma multidão correu até eles para presenciar essa cena maravilhosa de milagre. Pedro, cheio do Espírito Santo, decide então pregar àquela multidão. Analisemos essa pregação:

 

(3.11) NÃO DESPERDICE OPORTUNIDADES PARA PREGAR: Pedro tinha um público, e aproveitou a oportunidade para compartilhar as Boas Novas a respeito de Jesus Cristo. Não existe hora específica ou lugar específico para compartilhar as Boas Novas. Toda oportunidade deve ser aproveitada para anunciar as grandezas de Jesus.

 

(3.12) NÃO RECEBA GLÓRIA: As pessoas se dirigiram aos discípulos acreditando que eles possuíam algum poder miraculoso. Pedro afirmou que esse poder não vinha dele, mas de Jesus Cristo. Tudo o que fazemos no reino é para a glória de Deus e por meio de Jesus Cristo. Não somos nós que curamos, libertamos ou convencemos o homem do seu pecado; esta é a obra do Espírito Santo.

 

(3.13-15) A PREGAÇÃO LEVA O SER HUMANO A RECONHECER SEUS PECADOS: Pedro apresentou claramente sua mensagem dizendo quem é Jesus, como os judeus o rejeitaram, como a rejeição foi fatal. Pilatos havia decidido soltar a Jesus, mas o povo clamou, pedindo que Barrabás, um assassino, fosse solto em seu lugar. Pedro fez questão de relembrar isso ao povo. As pregações não são para agradar as pessoas, mas sim para levá-las a se arrependerem de seus pecados. Elas precisam reconhecer a corrupção humana dentro de si, saberem que por si só não são capazes de sair do lamaçal de pecado. Elas precisam reconhecer que necessitam de Jesus para salvá-las.

 

(3.16) HÁ PODER NO NOME DE JESUS: Jesus, não os apóstolos, recebeu a glória pela cura do homem coxo. Ao usar o nome de Jesus, Pedro mostrou quem lhe dera autoridade e poder para curar. O nome de Jesus não deve ser usado como mágica; deve ser usado por fé. Quando oramos em nome de Jesus, devemos nos lembrar de que o próprio Cristo, não apenas o som de seu nome, é quem nos dá poder.

 

(3.17-20) A PREGAÇÃO DE CHAMAR O POVO AO ARREPENDIMENTO: O arrependimento é uma mudança de ideia e vontade. É a tristeza pelo pecado, levando a uma transformação de vida. Pedro pregou conclamando o povo ao arrependimento. Quando nos arrependemos e deixamos o pecado, Deus promete não somente nos purificar como também trazer a renovação espiritual. Afastar-se do pecado pode, a princípio, parecer doloroso porque é difícil abandonar antigos hábitos e desistir de certos pecados. Mas Deus lhe dará um caminho melhor.

 

(3.21) HAVERÁ O TEMPO DA RESTAURAÇÃO: O tempo em que Deus trará a restauração de tudo refere-se à Segunda Vinda de Jesus, quando se dará o Juízo e a remoção do mal do mundo. Essa é uma grande promessa e a razão de nossa esperança nesse mundo. A Segunda Vinda de Cristo enche o coração do crente de paz e esperança.

 

(3.22-26) OUÇA A JESUS: Jesus é o profeta predito por Moisés. Ele é o Filho de Deus que veio salvar e resgatar o que estava perdido. A Ele ouvi, a Jesus ouvi, ao Evangelho ouvi. Ouçam-no em tudo o que vos disser. A Palavra de Deus está aí, anunciando claramente a salvação por meio de Cristo. Não há outro caminho ao céu. Não há outro nome pelo qual possamos ser salvos. Não há como ir ao Pai senão pelo Filho. Ouça a Jesus.

 

CONCLUSÃO: Pedro anunciou o pecado do povo e o que eles precisavam fazer para mudar a situação. Pedro disse à multidão que ainda tinha uma escolha; Deus ainda lhes oferecia a oportunidade de crerem e receberem Jesus Cristo como o Messias e como o seu Senhor. Ainda há uma escolha enquanto estivermos nessa terra. Escolha Jesus todos os dias e viva para Ele de forma incondicional. A eternidade do céu em nada se compara aos prazeres dessa vida. Aceite a Jesus, mude de vida, se arrependa de seus pecados, viva na dependência do Senhor.


(REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BÍBLIA DE ESTUDO NVI E BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL)

ESTUDO 7 DE ATOS DOS APÓSTOLOS (3.1-10): A CURA DO MENDIGO ALEIJADO

 


Os discípulos agora eram homens novos, cheios do poder e da unção. Foram capacitados de forma extraordinária no dia de Pentecostes para toda a obra necessário no Reino de Deus. Pedro já havia pregado com poder e autoridade levando milhares de pessoas a Cristo. Agora, ele testaria sua fé para curar outros em nome de Jesus Cristo, levando aos necessitados a continuidade da obra do Senhor.

 

(3.1) PEDRO E JOÃO SUBIRAM AO TEMPLO PARA ORAR: Pedro e João eram um dos principais apóstolos. Apesar de serem líderes não se sentiam mais importantes do que os outros. Pelo contrário, estavam igualmente buscando a Deus em oração. Os judeus possuíam três horários fixos para orar: 9 horas, 15 horas e ao pôr do sol. Pedro e João escolheram a oração da tarde. Esse ato nos mostra a importância de orarmos e nos apresentarmos ao Templo do Senhor.  

 

(3.2) O ALEIJADO ERA COLOCADO NA PORTA DO TEMPLO CHAMADO FORMOSA: Esse homem possuía 40 anos, era coxo, aleijado, dependia das pessoas para se locomover. Ele era colocado constantemente na porta do Templo chamada Formosa porque por ali entrava uma grande quantidade de fiéis que se dirigiam à oração. O homem coxo escolheu mendigar onde pudesse ser visto pela maioria das pessoas. Na religião judaica, dar dinheiro aos mendigos era uma atitude considerada louvável. A piedade deve fazer parte de cada cristão, já que ela é uma das virtudes do novo nascimento proporcionado por Cristo, fazendo parte do amor ao próximo.

 

(3.3-6) O ALEIJADO PEDIU DINHEIRO A PEDRO E JOÃO: O aleijado achava que sua necessidade primordial era dinheiro. Ele já estava acostumado com sua deficiência física. O homem coxo pediu dinheiro, mas Pedro lhe deu algo muito melhor; a possibilidade de usar novamente as pernas para andar. Frequentemente pedimos a Deus para resolver problemas pequenos, mas Ele quer nos dar uma vida inteiramente nova e a ajuda de que precisamos para resolver todos os nossos problemas. Quando pedimos ajuda a Deus, Ele pode dizer, “Eu tenho algo muito melhor para você”. Você pode pedir o que quiser a Deus, mas não fique surpreso quando Ele lhe der o que realmente precisa e não o que você quer.

 

(3.6) NEM SEMPRE TEMOS AJUDA FÍSICA, MAS SEMPRE PODEMOS AJUDAR ESPIRITUALMENTE: A piedade e a ajuda material devem fazer parte do caminhar cristão, entretanto nem sempre temos dinheiro para oferecer. Os discípulos não tinham dinheiro, mas nem por isso deixaram de ajudar. Eles tinham Jesus para oferecer. O que eles deram ao coxo não foi apenas uma cura física, mas apresentaram um Deus poderoso que pode fazer todas as coisas, curando a alma e o espírito. Todo cristãos tem Jesus para oferecer.

 

(3.6) A CURA OCORREU EM NOME DE JESUS: Falar “em nome de Jesus” significa agir pela autoridade de Jesus Cristo. Os apóstolos ministravam cura pelo poder do Espírito Santo, pelo poder do Messias, não pelo poder de Pedro ou João. A unção está sobre os cristãos, mas nosso poder vem de Jesus.

 

(3.7-8) A FÉ PARA CURA: O aleijado teve tamanha fé para ser curado que não hesitou. Com a ajuda de Pedro, levantou-se e somente após ele se levantar que seus pés e tornozelos foram curados. A cura não ocorreu enquanto estava sentando, somente após ter tido fé para se levantar. Sua fé foi tamanha que não teve medo de andar, até mesmo chegando a saltar. Deus entra com a cura, mas a fé é ato nosso. Sem fé é impossível agradar a Deus.

 

(3.8) O ALEIJADO LOUVOU A DEUS: Em seu entusiasmo, o homem que antes era coxo começou a andar e a saltar em comemoração. Ele também louvou a Deus! Então, muitos ficaram impressionados com o poder de Deus. Não se esqueça de agradecer às pessoas que o ajudam, mas lembre-se também de louvar a Deus em gratidão.

 

(3.9-10) O QUE DEUS FAZ EM NOSSA VIDA SERVE DE TESTEMUNHO PARA ÍMPIOS: Quando vemos Deus curando, libertando, salvando, resgatando das drogas, da prostituição, do alcoolismo, da bandidagem, do mundo de impiedade, tudo isso serve de testemunho para conversão e para glorificar o nome de Cristo.

 

CONCLUSÃO: Como discípulos do Senhor, temos esse mesmo poder para oferecer. O poder não vem de nós, mas está em nós por meio do Espírito Santo de Deus. Sua fonte é Cristo, seu instrumento somos nós. Existem pessoas necessitadas e nós temos o bálsamo para curá-las, senão fisicamente, pelo menos espiritualmente.


(REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL)

terça-feira, 27 de outubro de 2020

ESTUDO 6 DE ATOS DOS APÓSTOLOS (2.37-47): A VIDA DO SALVO


A igreja física é composta por membros, congregados e visitantes. A igreja espiritual é composta por salvos. Ser salvo indica ter um padrão de vida diferenciado, ele segue os padrões bíblicos e não os padrões mundanos. A igreja primitiva possuía diversas qualidades que se aplicam à vida de um salvo. Vejamos algumas delas:

 

(2.37,38) A CAMINHADA INICIA-SE COM ARREPENDIMENTO, CONVERSÃO E FÉ.  Quando ouviram isso, os seus corações ficaram aflitos, e eles perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: "Irmãos, que faremos? " Pedro respondeu: "Arrependam-se”

É preciso crer em Jesus, olhar para si mesmo como um degenerado coberto pela corrupção humana, olhar para Cristo como a perfeição que pode cobrir e perdoar toda imperfeição.

 

(2.38) O SALVO RECEBE O DOM DO ESPÍRITO SANTO: e receberão o dom do Espírito Santo.

O Espírito Santo é um dom, um presente de Deus. Ele faz morada em nós para não nos deixar só, não nos abandonar e deixar-nos órfãos. Ele nos guia, encoraja, capacita, transforma.

 

(2.38) O SALVO INGRESSA NA MEBRESIA DA IGREJA: e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo

O salvo passa pelo batismo e ingressa na membresia da igreja. Ele não quer apenas visitar ou congregar. Ele quer fazer parte do Corpo de Cristo.

 

(2.39) O SALVO TEM PROMESSA: Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus chamar"

O Espírito Santo é uma das promessas de Deus aos seus filhos. O Senhor também nos promete vida eterna, alegria eterna, saúde eterna, comunhão eterna, conhecimento eterno, reino eterno entre outras promessas.

 

(2.40) O SALVO VIVE NO MUNDO, MAS NÃO SE MISTURA COM O MUNDO: Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: "Salvem-se desta geração corrompida! "

Estar no mundo é diferente de ser o mundo. O cristão é diferente. Ele não se amolda ao mundo, ao contrário, traz o prumo de Deus para transformá-lo.

 

(2.42) O SALVO PERSEVERA NA DOUTRINA DOS APÓSTOLOS: Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos

Persevera na doutrina. Não troca a Palavra de Deus por ensinamentos humanos, tradições, usos e costumes. Lê a Bíblia, não a troca por vídeos ou pregações terceirizadas. É ótimo escutar pregações, mas a Bíblia é fundamental.

 

(2.42) O SALVO TEM COMUNHÃO COM A IGREJA: ...e a comunhão e ao partir do pão...

Tem comunhão com a igreja no dia a dia, “no partir do pão” que é a Santa Ceia, nas confraternizações e trabalhos da igreja. Estão todos num mesmo espírito e mesmo propósito, sem facção, sem divisão ou contenda.

 

(2.42) O SALVO TEM VIDA DE ORAÇÃO: ... e às orações.

Ora sozinho, ora em espírito, ora com os irmãos. Ora sempre sem cessar.

 

(2.43) O SALVO TEM TEMOR A DEUS: Todos estavam cheios de temor,

Temor é respeito e honra ao seu Criador. Procura não pecar para não ofender a santidade de Deus.

 

(2.43) O SALVO TEM PODER E UNÇÃO: e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos.
Suas palavras vêm carregadas de poder e unção. Suas ações testificam e operam sinais no mundo.

 

(2.44,45) O SALVO É SOLIDÁRIO: Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum.
Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade.

Ele vê a necessidade e a atende. Não cruza os braços, mas corre atrás e dá tudo de si para sanar a carência do próximo. A Bíblia afirma que aquele que sabe que tem que fazer o bem e não o faz, comete pecado (Tg 4.17).

 

(2.46) O SALVO É CONSTANTE:Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo.

Ele não vai à igreja de vez em quando. Ele não é salvo de vez em quando. Ele vai em todos os trabalhos porque servir a Deus é sua prioridade.

 

(2.46) O SALVO É ALEGRE: Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria

É alegre apesar da situação que está passando. Sua felicidade depende apenas de Jesus. É a alegria da salvação.

 

(2.46) O SALVO POSSUI SINCERIDADE DE CORAÇÃO: e sinceridade de coração,

Seu coração é singelo, simples, humilde, sem qualquer altivez ou arrogância, porque sabe que tudo o que tem ou tudo o que é veio de Deus.

 

(2.47) O SALVO LOUVA A DEUS: louvando a Deus

Louva a Deus porque é grato. Seja na alegria ou na tristeza. Em tudo dá graças (1Ts 5.18).

 

(2.47) O SALVO DÁ BOM TESTEMUNHO: e tendo a simpatia de todo o povo.

O seu bom testemunha e seu carisma conquistam as pessoas. Não é antipático, sisudo, chato.

 

(2.48) A FAMÍLIA ESPIRITUAL DO SALVO SEMPRE PROSPERA: E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos.

Deus dá o crescimento espiritual à igreja. Deus acrescenta salvos a essa família.

 

CONCLUSÃO: Ser salvo é um presente de Deus. Testemunhar dessa salvação faz parte da vida do salvo. Por isso, o salvo deve viver com padrões mais elevados, confiando não em sua força, mas na força de Cristo. Deus é gracioso e Aquele que começou a boa obra a concluirá.


(REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL)

ESTUDO 5 DE ATOS DOS APÓSTOLOS (2.14-41): A PREGAÇÃO DE PEDRO

 

 

Judeus de muitas nações se reuniam em Jerusalém por ocasião do Pentecostes. Deste modo, o discurso de Pedro (2.14ss) foi proferido para um público internacional, e resultou em uma colheita mundial de novos cristãos; os primeiros convertidos ao cristianismo. Analisemos a primeira pregação de Pedro:

 

(2.14) O NOVO PEDRO FOI O PREGADOR: Então Pedro levantou-se com os Onze e, em alta voz, dirigiu-se à multidão: "Homens da Judéia e todos os que vivem em Jerusalém, deixem-me explicar-lhes isto! Ouçam com atenção”

-Pedro foi um discípulo instável durante o ministério de Jesus, pois o mesmo discípulo que proclamou que Jesus era o Cristo, Filho do Deus Vivo, também foi usado por Satanás para tentar afastar Jesus de seu ministério. Pedro que teve fé para andar sobre as águas também afundou pouco tempo depois por falta de fé. Pedro anunciou que jamais abandonaria Jesus e iria com ele até a morte, entretanto nega posteriormente que conhece o Mestre. Mas Cristo o restaurou e o perdoou (Jo 21). O homem descrito aqui era um novo Pedro, humilde, porém corajoso. Sua confiança veio do Espírito Santo, que o fez poderoso e dinâmico pregador do Evangelho. Às vezes cometemos erros e pensamos que Deus não vai nos perdoar. Pensamos que nunca mais seremos usados em prol do seu Reino. Aí nos lembramos de Pedro, e vemos como o perdão de Deus é maravilhoso!

 

(2.15-18) O CUMPRIMENTO DA PROFECIA FOI O MOTIVO DA PREGAÇÃO:estes homens não estão bêbados, como vocês supõem. Ainda são nove horas da manhã! Pelo contrário, isto é o que foi predito pelo profeta Joel:‘Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos. Sobre os meus servos e as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão.”

Nem tudo o que é mencionado em Joel 2.28,29 aconteceu especificamente naquela manhã do dia de Pentecostes. Os “últimos dias” incluem todos os dias entre a primeira e a Segunda Vinda de Cristo; é outro modo de dizer “de agora em diante”, trata-se da era da Graça, a Nova Aliança. No Pentecostes, o Espírito Santo foi enviado a todos, homens, mulheres, escravos, judeus e gentios; independente do sexo, posição social, da idade ou do país pertencente. Quando se menciona à respeito de jovens tendo visões e velhos sonhando, refere-se à igualdade que o Espírito Santo traz. Não quer dizer que apenas jovens terão visões, o que no AT era tarefa dos anciãos. Não quer dizer que apenas os idosos sonharão, o que em geral é feito por jovens. Significa um sistema igualitário para todos. Todos tem oportunidade de receber e serem usados pelo Espírito Santo. Ele agiu naquele dia, Ele age hoje e agirá até a volta de Jesus para nos reunir a Ele.

 

(2.19-20) PEDRO ANUNCIOU ALGUNS SINAIS QUE PRECEDERÃO A VOLTA DE JESUS: Mostrarei maravilhas em cima no céu e sinais em baixo, na terra, sangue, fogo e nuvens de fumaça. O sol se tornará em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor.

- Sinais precederão a volta de Jesus: fome, terremoto, doenças, guerra, aumento da maldade, esfriamento espiritual, desrespeito familiar, sol escurecerá, estrelas cairão, lua se tornará em sangue, falta de água potável, etc.

 

(2.21) PEDRO DEMONSTROU O MEIO DA SALVAÇÃO: E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo!

Invocar implica fé e compromisso com Deus, não são apenas meras palavras para confessar a Cristo. A confissão faz parte, mas ela deve vir acompanhada de arrependimento e conversão.

 

(2.22) PEDRO ANUNCIOU OS MILAGRES DE JESUS: Israelitas, ouçam estas palavras: Jesus de Nazaré foi aprovado por Deus diante de vocês por meio de milagres, maravilhas e sinais, que Deus fez entre vocês por intermédio dele, como vocês mesmos sabem.

As obras de Jesus o aprovaram, ou seja, elas eram sinal de que Jesus era o Messias esperado. Os milagres são importantes, entretanto, seu foco não é físico, mas espiritual. Os milagres visam a salvação da alma.

 

(2.23) PEDRO ANUNCIOU A MORTE E A SOBERANIA DE DEUS: Este homem lhes foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz.

Tudo o que aconteceu a Jesus estava sob o controle de Deus. Seus planos nunca foram interrompidos pelo governo romano ou pelos oficiais judeus. Deus entregou seu Filho. Jesus entregou a sua vida.

 

(2.24-32) PEDRO ANUNCIOU A RESSURREIÇÃO DE CRISTO: Mas Deus o ressuscitou dos mortos, rompendo os laços da morte, porque era impossível que a morte o retivesse. A respeito dele, disse Davi: ‘Eu sempre via o Senhor diante de mim. Porque ele está à minha direita, não serei abalado. Por isso o meu coração está alegre e a minha língua exulta; o meu corpo também repousará em esperança, porque tu não me abandonarás no sepulcro, nem permitirás que o teu Santo sofra decomposição. Tu me fizeste conhecer os caminhos da vida e me encherás de alegria na tua presença’. "Irmãos, posso dizer-lhes com franqueza que o patriarca Davi morreu e foi sepultado, e o seu túmulo está entre nós até o dia de hoje. Mas ele era profeta e sabia que Deus lhe prometera sob juramento que colocaria um dos seus descendentes em seu trono. Prevendo isso, falou da ressurreição do Cristo, que não foi abandonado no sepulcro e cujo corpo não sofreu decomposição. Deus ressuscitou este Jesus, e todos nós somos testemunhas desse fato.

Pedro começou seu discurso com uma proclamação pública da ressurreição em um período em que este fato poderia ser comprovado por muitas testemunhas (já que se passaram apenas 10 dias do último dia que viram Jesus subindo ao céu). A ressurreição de Jesus foi a última prova de tudo aquilo que Ele disse sobre si mesmo. Sem a ressurreição, não teríamos a razão de crermos em Jesus.  

 

(2.33-36) PEDRO ANUNCIOU A EXALTAÇÃO DE CRISTO: Exaltado à direita de Deus, ele recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e derramou o que vocês agora veem e ouvem. Pois Davi não subiu ao céu, mas ele mesmo declarou: ‘O Senhor disse ao meu Senhor: Senta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos como estrado para os teus pés’. "Portanto, que todo Israel fique certo disto: Este Jesus, a quem vocês crucificaram, Deus o fez Senhor e Cristo".

O Cristo pregado na cruz era o Servo Sofredor, o Cristo ressurreto é o Glorioso Vencedor. Seus pés são como latão reluzente, seus cabelos brancos como a neve, seus olhos são como chamas de fogo, em suas mãos estão os pastores das igrejas, sua roupa é de Sacerdote eterno, em sua coxa está escrito: Rei dos reis e Senhor dos senhores.

 

(2.37-41) PEDRO ANUNCIOU O PERDÃO POR MEIO DE CRISTO: Quando ouviram isso, os seus corações ficaram aflitos, e eles perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: "Irmãos, que faremos? " Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus chamar". Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: "Salvem-se desta geração corrompida! " Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas.

Depois da mensagem de Pedro, poderosa e cheia do Espírito Santo, as pessoas sentiram-se profundamente tocadas e perguntavam: “Que faremos?” Pedro anuncia o perdão por meio de Cristo. É necessário voltar-se para Cristo, depender de seu perdão, de sua misericórdia, de sua direção e propósito. Não podemos salvar a nós mesmos, somente Deus pode fazer isso.

 

CONCLUSÃO: Pedro levantou-se no poder do Espírito, como nova criatura e pregou à multidão. Assim como Pedro, renasça em Cristo, em Jesus há perdão, salvação, eternidade. Anuncie ousadamente a Palavra de Deus, e assim como Deus fez com Pedro, o Espírito Santo agirá e te usará para levar pessoas a Cristo.


(REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: BÍBLIA DE ESTUDO NVI - BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL)

ESTUDO 4 DE ATOS DOS APÓSTOLOS (2.1-13) : A VINDA DO ESPÍRITO SANTO NO DIA DE PENTECOSTE

 


A vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes é um cumprimento profético. Esse acontecimento se deu em cumprimento às palavras de João Batista sobre o batismo com o Espírito Santo e com fogo (Lc 3.16) e às profecias de Joel sobre o derramamento do Espírito Santo (Jl 2.28,29). Deus tornou sua presença conhecida àquelas pessoas e cumpriu sua promessa de enviar o Deus Espírito Santo, o Consolador, para habitar em seu povo. Fatos as serem observados nesse acontecimento:

 

1) OCORREU NO DIA DE PENTECOSTES (2.1): O Dia de Pentecostes era comemorado 50 dias após a Páscoa, e era também chamado de Festa da Colheita. Era uma das três grandes comemorações anuais (Dt 16.16); uma festa de ações de graça pelas colheitas. Jesus foi crucificado no período da Páscoa e ascendeu ao céus 40 dias após a ressurreição. O Espírito Santo veio 50 dias após a ressurreição, dez dias após a ascensão de Jesus.

 

2) A IGREJA ESTAVA REUNIDA (2.1): A igreja permanecia unida em oração. Não estavam apenas no mesmo local, mas numa mesma sintonia. A comunhão entre os irmãos era uma grande força motivacional na espera da promessa do Pai – o Espírito Santo. Não basta estarmos na igreja é preciso estarmos em comunhão.

 

3) É SIMBOLIZADO PELO VENTO FORTE (2.2): O sopro ou o vento é símbolo do Espírito de Deus. Ele é livre, age de maneira inesperada, capaz de preencher, ninguém pode segurá-lo ou impedi-lo. A vinda do Espírito Santo é marcada por sinais audíveis (vento) e visíveis (fogo).

 

4) É SIMBOLIZADO POR LÍNGUAS REPARTIDAS COMO DE FOGO (2.3): As línguas simbolizam a fala, a comunicação das Boas Novas. O fogo, a presença de Deus, que queima os elementos indesejáveis de nossa vida e incendeia o nosso coração para que ilumine a vida de outras pessoas. No Monte Sinai, Deus confirmou a validade da Le do AT, enviando fogo do céu (Ex 19.16-18). No Pentecostes, Deus confirmou a validade do ministério do Espírito Santo, enviando fogo. No Sinai, o fogo desceu sobre um determinado lugar; no Pentecostes, desceu sobre muitos cristãos, indicando que a presença de Deus está disponível a todos aqueles que nEle creem.

 

5) OS DISCÍPULOS FALARAM EM OUTRAS LÍNGUAS (2.4-12): Aquelas pessoas literalmente falaram em outras línguas quando o Espírito Santo as capacitou para isto; um milagre que atraiu a atenção da multidão de estrangeiros que se encontravam na cidade para a festa. Todas as nacionalidades representadas reconheceram seus idiomas sendo falados. Vários locais são mencionados, eles vieram para o Pentecostes e ao retornarem levariam essa visão maravilhosa e a excelência da pregação de Pedro para o seu lar. Deus opera todos os tipos de milagres para que as Boas Novas sejam divulgadas, usa inclusive os idiomas para chamar todos os tipos de pessoas para serem seguidores de Cristo. Não importa qual seja a cor, nacionalidade, cultura ou idioma, Deus fala com todos.

 

6) EM TODOS OS LOCAIS EXISTEM INCRÉDULOS E ZOMBADORES (2.13): Enquanto uma multidão se maravilha do poder e do agir de Deus, outra fecha o coração e zomba, afirmando que os apóstolos haviam bebido vinho. A oportunidade é lançada a todos, infelizmente a semente da pregação cai em diferentes terrenos: à beira do caminho, no terreno pedregoso, no terreno com espinhos e em terreno fértil para a glória de Deus.

 

CONCLUSÃO: Deus enviou o Espírito Santo para habitar em nós. A santificação dessa casa é primordial para o seu agir. O Espírito não fora enviado para efetuar manifestações de “reteté”, mas para que o povo de Deus seja capacitado, consolado, direcionado, santificado, regenerado e testemunhe de Cristo com poder e autoridade.


(REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL E BÍBLIA NVI DE ESTUDO)

ESTUDO 3 DE ATOS DOS APÓSTOLOS (1.12-26): OS DEZ DIAS ENTRE A ASCENÇÃO DE CRISTO E A DESCIDA DO ESPÍRITO SANTO

 


Jesus ascendera aos céus. Os discípulos agora estariam temporariamente sem a presença do Mestre. Digo temporariamente porque o Espírito Santo viria habitar nos discípulos 10 dias após essa ascensão. Esses versículos narram esse período de espera, os 10 dias que antecederam a descida do Espírito Santo e o comportamento dos discípulos.

 

(1.12,13) OS DISCÍPULOS PERMANECERAM JUNTOS: Vários discípulos permaneceram hospedados juntos, e os demais apesar de não estarem hospedados, reuniam-se sempre com eles. A igreja do Senhor deve permanecer junta, unida. Quando o tição é tirado do fogo se apaga, quando está junto se incendeia e ajuda a incendiar. Uma ovelha sozinha pode ser pega pelo lobo. Juntas elas tem força para lutar.

(1.14) OS DISCÍPULOS PERMANECERAM EM ORAÇÃO: Esta foi a primeira reunião de oração da igreja. Enquanto os apóstolos esperavam, faziam o que podiam – oravam, buscavam a direção de Deus e organizavam-se. Esperar Deus trabalhar não significa não fazer nada. Orar é a primeira decisão antes de cada ação. Jesus disse que eles seriam batizados com o Espírito Santo em poucos dias, então eles esperaram e oraram. Quando você estiver diante de uma tarefa difícil, uma decisão importante ou um dilema desconcertante, não aja precipitadamente, esperando que a situação termine bem. Seu primeiro passo deve ser orar, pedindo o poder e a direção do Espírito Santo.

(1.15) OS DISCÍPULOS CRESCERAM EM QUANTIDADE: O pequeno grupo de onze pessoas já havia aumentado para mais de 120. A visão da ascensão de Cristo levou muitas pessoas a se converterem. Quando mostramos às pessoas a visão do Cristo na Cruz, derramando seu amor como Servo Sofredor, e depois a visão glorificada de Jesus ressurreto, corações são convertidos ao Senhor. A mensagem pregada na igreja não deve ser de autoajuda, mas a mensagem bíblica, sem distrações ou invenções.

(1.16) SER DISCÍPULO É UMA ESCOLHA: Como alguém que convivia diariamente com Jesus poderia traí-lo? Judas recebeu o mesmo chamado e ensino que os demais discípulos. Mas escolheu rejeitar a advertência de Cristo como também sua oferta de misericórdia. Judas endureceu seu coração e conspirou com os inimigos de Jesus, para levá-lo à morte. Judas permaneceu impenitente até o fim, e finalmente cometeu suicídio. Embora Jesus tivesse predito este acontecimento, a escolha foi de Judas.

 (1.17) OS DISCÍPULOS RECONHECEM QUE HÁ BODES NO MEIO DAS OVELHAS: Havia bode entre as ovelhas, joio no meio do trigo. Judas estava entre os discípulos físicos, mas não era um discípulo de coração. Pessoas que confessam a Cristo, mas que não se convertem a Cristo. Aqueles que são privilegiados por estar próximos à verdade, não são necessariamente comprometidos com ela. Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus (Mt 7.21)

(1.18,19) O PAGAMENTO DO PECADO É A MORTE: Judas traiu o Filho de Deus e ao invés de se arrepender obstinou seu coração. O salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Todo aquele que comete pecado e não se arrepende receberá seu salário no final dos tempos, diante do Trono Branco.

(1.20) QUANDO PESSOAS NÃO ASSUMEM SEUS PAPÉIS DEUS ENVIA OUTRAS PARA TOMAR OS SEUS LUGARES: A obra de Deus não para porque um irmão desistiu, ou colocou o trabalho ou seus estudos como prioridade diante de Deus. A preguiça, o embaraço, os ídolos, a falta de tempo ou de disposição podem assumir o coração das pessoas, entretanto, o Reino de Deus continua avançando e crescendo. Deus levanta outras pessoas para trabalhar.

(1.21-23) É PRECISO TER BOM TESTEMUNHO PARA SER UM OBREIRO: Os apóstolos não escolheram aleatoriamente. Para substituir Judas Iscariotes eles delinearam critérios específicos para fazer a escolha. Obreiro com mau testemunho só suja o nome da igreja e de Cristo, o qual representa.

(1.24-26) A DIREÇÃO DE DEUS VEM PELA ORAÇÃO: Os discípulos alcançaram a resposta de Deus mediante a oração. É assim que o povo de Deus deve agir. Sempre pela oração. Sempre esperando a direção. Só decidir depois que Deus orientar.

CONCLUSÃO: Assim como os discípulos esperaram em oração e união da ascensão de Cristo à descida do Espírito Santo, nós também devemos esperar. Jesus ascendeu e estamos esperando seu retorno. Estejamos nós também unidos, orando, jejuando, buscando, testemunhando e trabalhando até a volta de Jesus.


(REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL E BÍBLIA NVI)

ESTUDO 2 DE ATOS DOS APÓSTOLOS (1.1-11): ESPÍRITO SANTO - A PROMESSA DO PAI

 

A igreja que fora formada por Jesus Cristo vira seus ensinamentos, seus milagres e testemunhos acerca do Reino dos céus. Jesus fora crucificado e havia ressuscitado ao terceiro dia. Passou mais 40 dias junto a seus discípulos. Antes de ascender aos céus, reforça-lhes a promessa do Espírito Santo. Não há como a igreja iniciar seu trabalho sem antes receber o cumprimento dessa promessa.


(1.1) Em meu livro anterior, Teófilo, escrevi a respeito de tudo o que Jesus começou a fazer e a ensinar.

- Trata-se do Evangelho de Lucas, que teve o propósito de apresentar um relato preciso da vida de Cristo, Homem e Salvador perfeito. Lucas foi escrito por volta de 60 d.C. para Teófilo e para as pessoas que amam a Deus; assim como o livro de Atos. Não se sabe ao certo quem era Teófilo, mas sabe-se que deveria ter uma importante posição social por se tratado por excelentíssimo. Lucas escreveu acerca do nascimento de Jesus, de seu ministério na Galiléia, do ministério de Jesus a caminho de Jerusalém, do ministério de Jesus em Jerusalém, seus milagres, suas parábolas, seus ensinamentos, sua morte e a sua ressurreição.


(1.2) Até o dia em que foi elevado aos céus, depois de ter dado instruções por meio do Espírito Santo aos apóstolos que havia escolhido.

- Cena última de Lucas (Lc 24.50-52) e cena inicial desse segundo volume (At 1.6-11). A ascensão ocorreu 40 dias após a ressurreição. Depois de sua ressurreição, Jesus continuou a instruir seus apóstolos por meio do Espírito Santo. Jesus restaurou a Pedro, instruiu acerca da Grande Comissão (Ide por todo o mundo), advertiu acerca da incredulidade de sua ressurreição, deu ordens acerca do pastoreio das ovelhas, sobre ficar em Jerusalém para receberem poder para fazer a obra. E, até mesmo as ações apostólicas foram realizadas pelo Espírito Santo. Lucas ressalta, de modo singular, a obra do Espírito Santo e seu poder de capacitar os crentes.


(1.3) Depois do seu sofrimento, Jesus apresentou-se a eles e deu-lhes muitas provas incontestáveis de que estava vivo. Apareceu-lhes por um período de quarenta dias falando-lhes acerca do Reino de Deus.

- Lucas disse que os discípulos foram testemunhas oculares de tudo o que aconteceu a Jesus Cristo: sua vida antes e depois da ressurreição. Após ressuscitar, Jesus passou 40 dias ensinando os discípulos acerca do Reino de Deus, o centro de sua pregação. Ainda hoje, existem algumas pessoas que duvidam da ressurreição de Jesus. Mas Ele apareceu aos discípulos em muitas ocasiões depois de sua ressurreição provando estar vivo (Mt 28.1-20; Lc 24.1-53; Jo 20.1-29; 1Co 15.3-8).


(1.4,5) Certa ocasião, enquanto comiam com eles, deu-lhes essa ordem: “Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai, da qual lhes falei. Pois João batizou com água, mas dentre poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo.”

- A promessa de Deus refere-se ao recebimento do Espírito Santo. João batizou com água para que houvesse uma confissão pública de arrependimento dos pecados e conversão. Entretanto, Deus nos prometeu o batismo da salvação, fazendo de cada crente a habitação do Espírito Santo. Vejamos alguns versículos em que Jesus nos prometeu o Espírito Santo:


Jo 14.26: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.

- O Espírito Santo é enviado pelo Pai. Não é pelo homem é pela vontade do Pai. Pertence ao Pai e só Ele pode dar.

- Ele vem em nome de Jesus, para fazer as obras que Jesus fazia e dar continuidade ao seu trabalho.

- Ele trará consolo, não estaremos abandonados por Jesus.

- Ele ensinará através de sua ação para compreendermos as verdades das Escrituras, discernimento e compreensão espiritual. Pois, o que é físico compreende-se pela mente, o que é espiritual pelo espírito.

- Ele fará lembrar o que Jesus disse. Somente pela ação do Espírito Santo os discípulos conseguiriam lembrar tudo o que Jesus disse para escrever e para ensinar outras pessoas formando novos discípulos. Não existe a possibilidade de escrever a Bíblia, através de pessoas tão diferentes, se não for pela ação do Espírito Santo.


João 15.26,27: “Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de Verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio.”

- Ele vem da parte de Deus. Procede do Pai e do Filho.

- Ele é o Espírito da Verdade. Não há mentira, distorção ou engano no Espírito Santo.

- Ele testifica de Cristo e age sobre seus escolhidos para que estes também testifiquem. Não veio para motivações humanas egoístas, mas para testemunhar de Cristo e de sua obra.


João 16.12,13: “Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.”

- O Espírito Santo guia o seu povo pelos difíceis caminhos da vida. Nesse sentido, ele age para que seu povo caminhe sem se desviar dos princípios bíblicos. Estar no mundo, mas seguindo a Lei de Deus na cobertura de sua graça.

- O Espírito Santo anuncia o que há de vir, ou seja, acerca da volta de Cristo, do seu julgamento e da eternidade concebida como vida eterna no céu ou morte eterna no Lago de fogo e enxofre.


(1.6,7) Então os que estavam reunidos lhe perguntaram: “Senhor, é neste tempo que vais restaura o reino à Israel? Ele lhes respondeu: “Não lhes compete saber os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade.

- Os discípulos estavam questionando sobre acontecimentos e um reino terreno. Queriam devolver à Israel o que o Império Romano havia conquistado. Não compreendiam acerca da grandeza do Reino Celestial. Jesus lhes respondeu que esse tempo do cumprimento do Reino pertence a Deus. Somente Deus sabe o dia e a hora da vinda de Jesus.


(1.8) Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.”

- Os apóstolos deviam ser testemunhas em Jerusalém (cumpriram isso em Atos do capítulo 1 ao 7), na Judéia e em Samaria (cumprindo em Atos capítulos 8 e 9), e até os confins da terra – incluindo Cesaréia, Antioquia, Ásia Menor, Grécia e Roma (capítulos 10-28).

- Entretanto, não deviam começar essa espantosa tarefa de evangelismo antes de serem munidos com o poder do Espírito Santo. O poder não é limitado a uma força superior ao que é considerado comum. Tal poder envolve coragem, ousadia, confiança, perspicácia, habilidade e autoridade. Os discípulos precisariam de todas estas qualidades para cumprir sua missão. Se você crer em Jesus poderá experimentar o poder do Espírito Santo em sua vida.


(1.9-11) Tendo dito isso, foi elevado às alturas enquanto olhavam, e uma nuvem o encobriu da vista deles. E eles ficaram com os olhos fixos no céu enquanto ele subia. De repente surgiram diante deles dois homens vestidos de branco que lhes disseram: “Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado aos céus, voltará da mesma forma como o viram subir.”

- Após passar 40 dias com seus discípulos (1.3), Jesus retornou ao céu. Foi importante para os discípulos ver a ascensão de Jesus ao céu. Dessa forma acreditaram, sem dúvida, que Ele é Deus e que seu lar é o céu. Os dois homens vestidos de branco eram anjos que proclamaram aos discípulos que um dia Jesus retornaria da mesma forma que partiu: física e visivelmente, não há volta em secreto, todo olho o verá. A História não é uma mera casualidade nem um conjunto de acontecimentos cíclicos; move-se em direção a um ponto específico: o retorno de Jesus Cristo, para julgar e governar a terra. Devemos estar prontos para o seu retorno súbito (1Ts 5.2), enquanto isso, trabalhando arduamente para compartilhar as Boas Novas de forma que outros também possam tornar-se participantes das grandes bênçãos de Deus.



CONCLUSÃO: O Espírito Santo fora enviado a nós assim como o Pai nos prometera. Somos a habitação de Deus, seu Santuário Sagrado. A presença de seu Espírito em nós, deve nos motivar a pensarmos, sentirmos e a agirmos como Jesus agiria, abrindo mão de si mesmo para servir ao Pai. Jesus voltará, enquanto esse dia não chega, trabalhemos na propagação de seu Reino, arrebatando as almas do inferno e levando-as a um Reino de luz. Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a todas as pessoas no poder do Espírito Santo.

(REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: BÍBLIA NVI E BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL)