JESUS ACALMA A TEMPESTADE
(MC 4.35-41)
INTRODUÇÃO
Ao analisarmos um pouco de geografia
da região da Galiléia, podemos perceber que o ar frio que vem do Mediterrâneo
se choca contra as montanhas, e é lançado na Bacia do Mar da Galiléia, que está
carregado de ar quente e úmido. Esse choque gera tempestades violentas,
repentinas, imprevisíveis e perigosas.
Na vida cristã acontece da mesma
forma, somos todos suscetíveis a tempestades que nos apavoram, que querem nos
destruir; mas devemos compreender que elas fazem parte da jornada cristã; e,
por isso, devemos enfrentá-las da melhor maneira possível.
Considerações acerca dessa passagem:
I. AS
TEMPESTADES DA VIDA SÃO REPENTINAS (V.37)
Elas são inesperadas, não avisam o
dia e nem a hora da sua chegada. Chegam de surpresa.
II. AS
TEMPESTADES SÃO INEVITÁVEIS
(V. 37)
O homem não consegue deslocar uma
nuvem e afastar a chuva. São fenômenos naturais que fogem do controle humano.
III. AS
TEMPESTADES SÃO RAMIFICADAS
(V. 37)
Uma tempestade atua como um polvo e
seus tentáculos. Notem que um “forte vento” sobreveio, as “ondas se lançavam
contra o barco” e o “barco se encheu de água”. Um problema desencadeia outro e
somos açoitados por todos os lados e de diferentes formas.
IV. AS
TEMPESTADES SÃO VIOLENTAS
(V. 37)
Muitas vezes as tempestades são
furiosas que acabam por nos desestruturar e destruir o que passamos uma vida
para construir: família, reputação, herança financeira, dentre outras coisas.
V. AS
TEMPESTADES NOS CAUSAM MEDO
(Mt 8.25)
As tempestades causam medo,
insegurança, ao olharmos para o tamanho do problema e para a nossa pequenez. Temos
medo do desconhecido e daquilo que foge ao nosso controle.
VI. AS
TEMPESTADES NOS LEVAM A QUESTIONAR (V. 38)
As perguntas, as dúvidas, as
incertezas assolam nosso coração. Sentimos às vezes que, Jesus parece não se
importar conosco: “Mestre, não te importa que pereçamos? ”
VII. AS
TEMPESTADES NOS LEVAM A CLAMAR A JESUS (V. 38)
Apesar do medo, da incerteza e da
ação destruidora da tempestade, eles clamaram a Jesus. Jesus é o nosso socorro.
É para Ele que devemos clamar. Somos dependentes do Pai, e, precisamos
constantemente da sua ajuda. Apenas Deus pode agir de forma sobrenatural
promovendo o milagre em nossas vidas.
VIII. A
EXPERIÊNCIA CRISTÃ NÃO TE TORNA IMUNE A TEMPESTADE
Os discípulos eram pescadores
experientes, nasceram ali e estavam acostumados às tempestades repentinas e
violentas do mar da Galiléia. Porém, vemos que mesmo com a experiência clamaram
amedrontados. O fato de sermos cristãos a algum tempo não impede que as
tempestades venham nos assolar.
IX. AÇÕES
PARA OS QUE ENFRENTAM A TEMPESTADES
Para aqueles que se encontram dentro
de uma tempestade existem duas opções: (1) desesperar-se, perdendo qualquer
resquício de esperança; (2) crer, confiando que Jesus vai responder ao nosso
clamor.
X. A
PRESENÇA DE JESUS NA TEMPESTADE FAZ TODA A DIFERENÇA
Estar com Jesus em meio à tempestade é diferente de estar
sozinho. A presença de Jesus faz toda a diferença: (1) Ele estava no barco; (2)
seu poder é tão grande que até a natureza se sujeita a Ele; (3) Ele se importa
conosco e age em nosso favor; (4) Ele promove a bonança em meio à tempestade e
muda qualquer situação; (5) Ele pode não nos livrar da tempestade, mas Ele nos
livra em meio à tempestade; (6) Ele dá ordens em nosso favor: “aquiete-se”, “acalme-se”;
(7) Ele só nos pede fé, e na fé não tem medo ou dúvida.
CONCLUSÃO
As
tempestades chegam para crentes e para ímpios. Mas, ter Jesus no barco e nele crermos,
faz toda a diferença. A tempestade pode ser repentina, inevitável, ramificada,
violenta, nos causar medo e nos fazer questionar; porém, para aqueles que creem
em Jesus, sabem que não estarão sozinhos, e que Jesus é o Deus Todo-poderoso
para mudar qualquer situação.
Em Cristo,
Miss. Daniela F. Ferreira