quarta-feira, 23 de agosto de 2017

ESTUDO 25 DE MARCOS

JESUS ACALMA A TEMPESTADE
 (MC 4.35-41)


INTRODUÇÃO

Ao analisarmos um pouco de geografia da região da Galiléia, podemos perceber que o ar frio que vem do Mediterrâneo se choca contra as montanhas, e é lançado na Bacia do Mar da Galiléia, que está carregado de ar quente e úmido. Esse choque gera tempestades violentas, repentinas, imprevisíveis e perigosas.

Na vida cristã acontece da mesma forma, somos todos suscetíveis a tempestades que nos apavoram, que querem nos destruir; mas devemos compreender que elas fazem parte da jornada cristã; e, por isso, devemos enfrentá-las da melhor maneira possível.

Considerações acerca dessa passagem:


       I. AS TEMPESTADES DA VIDA SÃO REPENTINAS (V.37)

Elas são inesperadas, não avisam o dia e nem a hora da sua chegada. Chegam de surpresa.


     II. AS TEMPESTADES SÃO INEVITÁVEIS
 (V. 37)

O homem não consegue deslocar uma nuvem e afastar a chuva. São fenômenos naturais que fogem do controle humano.


  III. AS TEMPESTADES SÃO RAMIFICADAS 
(V. 37)

Uma tempestade atua como um polvo e seus tentáculos. Notem que um “forte vento” sobreveio, as “ondas se lançavam contra o barco” e o “barco se encheu de água”. Um problema desencadeia outro e somos açoitados por todos os lados e de diferentes formas.


  IV. AS TEMPESTADES SÃO VIOLENTAS
 (V. 37)

Muitas vezes as tempestades são furiosas que acabam por nos desestruturar e destruir o que passamos uma vida para construir: família, reputação, herança financeira, dentre outras coisas.


    V. AS TEMPESTADES NOS CAUSAM MEDO 
(Mt 8.25)

As tempestades causam medo, insegurança, ao olharmos para o tamanho do problema e para a nossa pequenez. Temos medo do desconhecido e daquilo que foge ao nosso controle.


  VI. AS TEMPESTADES NOS LEVAM A QUESTIONAR (V. 38)

As perguntas, as dúvidas, as incertezas assolam nosso coração. Sentimos às vezes que, Jesus parece não se importar conosco: “Mestre, não te importa que pereçamos? ”


VII. AS TEMPESTADES NOS LEVAM A CLAMAR A JESUS (V. 38)


Apesar do medo, da incerteza e da ação destruidora da tempestade, eles clamaram a Jesus. Jesus é o nosso socorro. É para Ele que devemos clamar. Somos dependentes do Pai, e, precisamos constantemente da sua ajuda. Apenas Deus pode agir de forma sobrenatural promovendo o milagre em nossas vidas.


VIII. A EXPERIÊNCIA CRISTÃ NÃO TE TORNA IMUNE A TEMPESTADE


Os discípulos eram pescadores experientes, nasceram ali e estavam acostumados às tempestades repentinas e violentas do mar da Galiléia. Porém, vemos que mesmo com a experiência clamaram amedrontados. O fato de sermos cristãos a algum tempo não impede que as tempestades venham nos assolar.


  IX. AÇÕES PARA OS QUE ENFRENTAM A TEMPESTADES

Para aqueles que se encontram dentro de uma tempestade existem duas opções: (1) desesperar-se, perdendo qualquer resquício de esperança; (2) crer, confiando que Jesus vai responder ao nosso clamor.


     X.   A PRESENÇA DE JESUS NA TEMPESTADE FAZ TODA A DIFERENÇA


Estar com Jesus em meio à tempestade é diferente de estar sozinho. A presença de Jesus faz toda a diferença: (1) Ele estava no barco; (2) seu poder é tão grande que até a natureza se sujeita a Ele; (3) Ele se importa conosco e age em nosso favor; (4) Ele promove a bonança em meio à tempestade e muda qualquer situação; (5) Ele pode não nos livrar da tempestade, mas Ele nos livra em meio à tempestade; (6) Ele dá ordens em nosso favor: “aquiete-se”, “acalme-se”; (7) Ele só nos pede fé, e na fé não tem medo ou dúvida.



CONCLUSÃO



            As tempestades chegam para crentes e para ímpios. Mas, ter Jesus no barco e nele crermos, faz toda a diferença. A tempestade pode ser repentina, inevitável, ramificada, violenta, nos causar medo e nos fazer questionar; porém, para aqueles que creem em Jesus, sabem que não estarão sozinhos, e que Jesus é o Deus Todo-poderoso para mudar qualquer situação.


Em Cristo,

Miss. Daniela F. Ferreira