quinta-feira, 23 de novembro de 2017

ESTUDO 32 DE MARCOS


O PERIGO DA RELIGIOSIDADE
(MARCOS 7.1-23)


INTRODUÇÃO

Depois do cativeiro babilônico, os rabinos judeus começaram a definir regras e regulamentos pormenorizados para governar a vida diária do povo. Tratava-se de interpretações e aplicações da Lei de Moisés, transmitidas de geração em geração. Nos dias de Jesus essa "tradição dos anciãos" existia na forma oral. Só em cerca de 200 d.C. foi registrado por escrito o Mishna. (NVI p. 1642)
Os rabinhos haviam dividido a Lei Mosaica (Torá) em 613 decretos, com 365 proibições e 248 orientações. Através destes decretos, tentavam regular a vida dos israelitas (judeus) e toda a sua conduta.

1) OS RELIGIOSOS SE REUNIRAM A JESUS NÃO PARA ADORAR OU APRENDER A PALAVRA, MAS PARA INVESTIGAR A VIDA ALHEIA (V. 1,2)

Essa delegação farisaica foi enviada para investigar as atividades de Jesus na Galileia, não foram para cultuar a Deus ou aprender dos ensinamentos de Jesus. Gente religiosa sempre se preocupa com a vida alheia.


2) OS RELIGIOSOS SE APEGAM ÀS TRADIÇÕES (V. 3,4)

Os religiosos consideram as tradições humanas como se fossem a própria Palavra de Deus. Hoje não temos a Mishna no Cristianismo, mas temos regulamentos internos que se comportam do mesmo jeito dentro das igrejas evangélicas.

3) OS RELIGIOSOS CONFRONTAM ÀQUELES QUE NÃO SEGUEM AS TRADIÇÕES (V. 5)

Eles já haviam confrontado Jesus por permitir que seus discípulos não guardassem o sábado (2.24), por ele mesmo não guardar o sábado (2.24) e agora pelo fato dos discípulos não lavarem as mãos. Os fariseus estavam cegos e queriam conduzir outros cegamente, obrigando os outros a seguirem as tradições. 

4) OS RELIGIOSOS POSSUEM CARÁTER HIPÓCRITA (v.6)

Fingem ser o que não é. São atores que interpretam um falso papel de bondade e santidade.

5) OS RELIGIOSOS PRATICAM UMA VÃ ADORAÇÃO (v. 7,8)

A sua adoração não é valida porque não seguem a Palavra de Deus, mas regras ensinadas por homens.

6) OS RELIGIOSOS ANULAM A PALAVRA DE DEUS (V. 9-13)

Os fariseus estavam sempre encontrando uma maneira de por de lado os mandamentos de Deus para obedecerem às tradições. Muitos hoje possuem a mesma atitude. Para que a Palavra de Deus se encaixe na sua vida, tiram textos dos contextos, alteram interpretações, acrescentam palavras, retiram palavras. 

7) OS RELIGIOSOS SE PREOCUPAM COM A IMPUREZA EXTERNA E NÃO INTERNA (V. 14,15)

Querem viver de aparência sem mudar o interior. Vivem de rituais e não buscam a regeneração.

8) OS RELIGIOSOS NÃO OUVEM A PALAVRA DE DEUS (V. 16)

Jesus disse: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça". As regras humanas geram legalismo, mas a Palavra de Deus transforma, regenera e santifica. 

9) OS RELIGIOSOS TORNAM IMPURO ATÉ O QUE É PURO (V. 17,18)

Os religiosos tornam alimentos impuros, sexo impuro, pessoas impuras, ações impuras, vestimentas impuras e tantas outras coisas. Aqui, Jesus purifica todos os alimentos. 

10) OS RELIGIOSOS NÃO COMPREENDEM QUE OS MALES NASCEM NO CORAÇÃO (V. 20-23)

Não adianta trocar de roupa, tem que trocar de vida. Não adianta mudar de aparência, é preciso mudar de coração. A lista dos maus desígnios do coração é grande, e com certeza, esta lista não engloba todas as maldades que um coração pode gerar.

1º Maus pensamentos: a mente é um campo de batalha e o nosso coração deseja o mal;

2º Imoralidades sexuais: pornografia, fornicação, adultério, homossexualismo, etc;

3º Roubos: apropriar-se do que não te pertence, seja no assalto ou no troco errado;

4º Homicídios: matar com ação física, palavras ou sentimento de ódio;

5º Adultérios: relação sexual fora do casamento ou apenas o ato de desejar na mente;

6º Cobiças: desejos materiais do que é do outro;

7º Maldades: toda sorte de iniquidades;

8º Enganos: dolo, artimanhas para enganar, passar para trás;

9º Devassidão: lascívia, pecado aberto, atrevido, sem se preocupar com a opinião pública;

10º Inveja: dor intensa diante do sucesso do outro;

11º Calúnia: mentiras e difamações contra o próximo;

12º Arrogância: soberba, achar-se superior ao outro;

13º Insensatez: loucura, sem juízo ou senso, desequilibrado;



CONCLUSÃO

O que podemos concluir é que a religião não salva e, que, ao contrário do que muitos pensam, a religiosidade não produz vida, e sim a morte. Toda religiosidade só pode ser combatida mediante espiritualidade. Ter vida com Deus, intimidade, coração quebrantado, ouvidos atentos à voz de Deus, mente cheia da Palavra de Deus. Deixe de lado toda forma de farisaísmo carregado de regras e tradições humanas, passa a viver a Palavra de Deus, somente ela é viva e eficaz, capaz de regenerar o homem mais vil.


Em Cristo,

Miss. Daniela F. Ferreira

ESTUDO 31 DE MARCOS


JESUS ANDA SOBRE AS ÁGUAS
(MARCOS 6.45-56)

INTRODUÇÃO

Quando os discípulos retornaram de sua missão, na qual Jesus enviara de dois em dois, eles estavam extremamente cansados, já que não tinham tempo nem mesmo para se alimentarem. Jesus resolve então, levá-los a um local deserto para que pudessem descansar um pouco. Porém, ao chegarem lá, uma grande multidão os esperava. Jesus, movido de compaixão passa a ensinar-lhes. No cair da tarde, sem local para comprarem alimento, o Senhor opera o primeiro milagre da multiplicação dos pães. Jesus pede para que seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. Jesus sobe ao monte para orar. Os discípulos durante sua viagem se deparam com uma grande tempestade. 

Pontos importantes a serem observados nessa passagem:

1) JESUS DESPEDIU OS DISCÍPULOS ANTES DE DESPEDIR A MULTIDÃO

Em João 6.14,15, o apóstolo João mostra que o povo estava disposto a levar Jesus a força e coroá-lo rei. Os discípulos ainda não estavam preparados para tamanha tentação, já que possuíam uma mentalidade muito racional e física acerca do Reino de Deus. Para evitar que os discípulos também agissem da mesma forma, manda-os na frente.


2) MESMO EXAUSTO JESUS VAI ORAR

Em nenhum momento da Bíblia vemos que o cansaço impedia a oração de Jesus. Exausto fisicamente, abalado psicologicamente com a morte de João Batista e sem tempo até mesmo para se alimentar; Jesus busca o alimento espiritual através da oração.


3) NEM SEMPRE ESTAR NO CENTRO DA VONTADE DE DEUS INDICA CALMARIA

Jesus insistira que os discípulos fossem adiante, eles obedeceram Jesus, mas encontraram-se com uma tempestade. Daniel fez a vontade de Deus e foi jogado na cova dos leões. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego fizeram a vontade de Deus e foram jogados na fornalha ardente. Pedro foi crucificado de cabeça para baixo ao anunciar o Reino de Deus; e, Paulo, açoitado, preso e decapitado.


4) AS TEMPESTADES TRAZEM DIFERENTES DIFICULDADES

(1) O vento soprava contra; (2) o mar estava agitado; (3) as ondas batiam no barco. Em nossas vidas os problemas possuem ramificações. Eles nos causam danos externos e internos. Sofremos tempestades no corpo e na alma.


5) OS DISCÍPULOS ESTAVAM SOZINHOS EM ALTO MAR

Eles já haviam navegado 5 ou 6 Km. Jesus havia ficado em terra firme. Com certeza os discípulos oraram e clamaram a Deus.


6) A RESPOSTA PARECIA DEMORAR

Eles saíram pela tarde e já era alta madrugada, por volta da quarta hora da vigília, ou seja, entre as 3 e 6 horas da manhã; e, nada de Deus responder. Havia o silêncio de Deus, o barulho da tempestade e os gritos interiores de angústia, medo e aflição.


7) JESUS NOS VÊ EM MEIO À ANGUSTIA

"Ele viu os discípulos remando com dificuldade, porque o vento soprava contra eles". Mesmo diante da aparente solidão e do silêncio de Deus, Jesus contemplou as suas dificuldades. Hoje existe a promessa que o Senhor Jesus estará conosco todos os dias até a consumação do século.


8) JESUS DIRIGIU-SE AOS DISCÍPULOS

Jesus sempre vem ao encontro daqueles que clamam, ainda que, não possamos ver. Ele pode não agir da maneira que esperamos, mas mesmo assim ele vem ao nosso encontro.


9) JESUS ANDA SOBRE AS ÁGUAS

Jesus não precisa de caminhos, ele cria o caminho. Era impossível aos olhos físicos e de forma humana que Jesus fosse até seus discípulos;porém, Jesus é majestoso, poderoso e sobrenatural, o Deus que abriu o Mar Vermelho para o povo de Israel passar é o mesmo que pode andar sobre o mar.


10) O SIMBOLISMO DE JESUS ANDAR SOBRE O MAR

Mesmo o mar mais bravio está debaixo dos pés de Jesus. Ele tem toda a autoridade no céu, na terra e debaixo da terra para tudo dominar. Toda a natureza e a criação estão debaixo do poder de Deus.


11) ATÉ MESMO OS APÓSTOLOS QUE ANDARAM COM JESUS SÃO SUSCETÍVEIS AO PAVOR

De forma bem supersticiosa, os apóstolos de Jesus, pensaram ter visto um fantasma, o que gerou neles um grande pavor. Os mesmo que fizeram sinais e expulsaram demônios agora gritam com medo.


12) AS TEMPESTADES PODEM SER MEIOS DE JESUS NOS ALCANÇAR

Muitas vezes as tempestades chegam para que pessoas tenham um encontro com Cristo. Muitos conhecem Jesus pelo divórcio, pela doença, pela ruína financeira, por problemas com os filhos e diversas adversidades.


13) AS PALAVRAS DE JESUS

As palavras de Jesus são poucas e profundas: "Coragem!", outras traduções dizem "bom ânimo" - Jesus acalma a alma, "não tenham medo" - o temor demonstra a falta de fé, "sou eu" - se identifica trazendo a paz de espírito aos homens aflitos.


14) AS PALAVRAS DE PEDRO

"Senhor" - reconhece o poder, a autoridade e a divindade de Jesus; "se és tu" - questiona com incerteza; "manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas" - quer ter experiências, viver no sobrenatural, mas só vai se Jesus mandar.


15) PEDRO ANDA SOBRE AS ÁGUAS, MAS AFUNDA

Após Jesus dar a permissão, Pedro dá um passo de fé, sai do barco, pisa sobre as águas e caminha em direção a Jesus. Ao reparar as circunstâncias externas, tira os olhos de Jesus e afunda. A Bíblia diz que o crente anda e vive pela fé e não pelo que vê. Ao tirar os olhos do alvo, Pedro afundou.


16) JESUS ESTENDEU A MÃO AO OUVIR PEDRO CLAMAR POR AJUDA

Jesus ouve todas as orações e reage a todas elas segundo o seu bom propósito.


17) JESUS QUESTIONA A POUCA FÉ DE PEDRO

Quem duvida é "semelhante a onda do mar, levado de um lado para outro, e, não pense tal homem que receberá algo de Deus". A fé te faz andar no sobrenatural, a falta de fé te faz afundar nas circunstâncias.


18) QUANDO JESUS ENTROU NO BARCO O VENTO CESSOU

A presença de Jesus é poderosa e faz a diferença. Tê-lo no barco, em nossa vida, muda qualquer circunstância.


19) O MILAGRE OPEROU ADORAÇÃO

Todo milagre deve levar-nos a adorar e glorificar a Deus. Um coração cheio de gratidão reconhece que Jesus é Filho de Deus e por isso o adora.


20) JESUS NÃO GARANTE UMA VIAGEM TRANQUILA, MAS GARANTE A CHEGADA AO DESTINO

Assim como os discípulos enfrentaram uma viagem turbulenta, mas chegaram ao seu destino (Genesaré), cada um de nós também enfrentaremos lutas, aflições, tribulações, tempestades, desertos e vales, porém um dia, chegaremos ao nosso destino final, um céu de glória, nosso descanso eterno e paz sem fim.



Em Cristo.

Miss. Daniela F. Ferreira

terça-feira, 21 de novembro de 2017

ESTUDO 30 DE MARCOS



A PRIMEIRA MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES
(MARCOS 6.30-44)

INTRODUÇÃO

A alimentação dos 5 mil homens é o único milagre, sem contar com a ressurreição de Cristo, presente no relato dos quatro evangelhos. Nos diz a Bíblia que os discípulos são enviados de dois a dois para evangelizar os demais povoados. Ao retornarem prestam um relatório para Jesus acerca de sua  missão. Eles estavam exaustos, sem tempo até mesmo para se alimentarem. Chega também a Jesus, a triste notícia de que seu primo João fora decapitado. Jesus então, resolve afastar-se juntamente com os seus discípulos para um local deserto. Atravessam o Mar da Galileia, mas a multidão, tendo-os reconhecido, correram a pé de todas as cidades e chegaram lá antes deles. Quando Jesus saiu do barco e viu a grande multidão, sentiu compaixão porque eram como ovelhas sem pastor.

O que podemos aprender desse milagre?

I) É PRECISO PARAR PARA REPOR AS ENERGIAS

Fazer a obra exige muito de nosso esforço e, às vezes, o cansaço e o desgaste físico nos impede de entregarmos nossa melhor oferta - de adoração, louvor ou trabalho ministerial - por isso, é necessário parar para descansar e repor as energias (v. 31), devemos oferecer o nosso melhor para Deus.

II) O DESCANSO É MINISTERIAL E NÃO ESPIRITUAL

Eles se afastaram das pessoas e não de Jesus. O próprio Senhor disse "venham comigo". Não se tira férias de Deus, não se descansa de Jesus. Pelo contrário, a Bíblia afirma: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei" (Mt 11.28). Jesus é o nosso descanso aqui e na eternidade.

III) MESMO QUANDO ESTAMOS EM NOSSO MOMENTO DE DESCANSO NÃO PODEMOS NEGAR AJUDA

O descanso foi frustrado. Quando chegaram do outro lado da margem, uma multidão os esperavam. A equipe de Jesus e o próprio Mestre foram trabalhar, não negaram a Palavra de Deus, mesmo estando cansados.

IV) O SENTIMENTO DE JESUS É A COMPAIXÃO E NÃO O REPÚDIO

O v.34 nos diz que Jesus teve compaixão deles. Não ficou com raiva, irritado ou mandou-os sair, pelo contrário, viu a necessidade deles e sentiu a sua dor.

V) JESUS SUPRIU AS NECESSIDADES DAQUELA MULTIDÃO

Jesus pregou, curou e alimentou a multidão. Acima da sua necessidade de descansar estava a necessidade do seu próximo.

VI) OS DISCÍPULOS SE SENTIRAM INCAPAZES DE ALIMENTAR A MULTIDÃO

Não eram poucas as pessoas, era uma multidão. O lugar era deserto, não tinha onde comprar comida. A hora era avançada. Não tinham dinheiro. Questionaram que até mesmo 200 denários não seriam suficiente para comprar alimentos, cerca de 8 meses de salário.

VII) OS DISCÍPULOS QUISERAM DISPENSAR A MULTIDÃO

Ao olharem para sua incapacidade física de alimentar a multidão, preferem dispensá-la, "dar fim ao culto".

VIII) OS DISCÍPULOS QUESTIONAM A JESUS ANTES DE TOMAR QUALQUER MEDIDA

Mesmo tendo uma opinião buscam orientação da parte de Deus.

IX) JESUS TESTA A FÉ DOS DISCÍPULOS E PEDE PARA QUE ELES ALIMENTEM A MULTIDÃO

Eles não creem, ao invés de fornecer uma resposta espiritual, tentam resolver o problema fisicamente.

X) OS DISCÍPULOS QUESTIONAM O GASTO

"Devemos gastar tanto dinheiro em pão e dar-lhes de comer?" Colocaram o dinheiro acima das pessoas.

XI) JESUS PERGUNTA O QUE OS DISCÍPULOS TEM PARA OFERECER

A Bíblia nos ensina a não nos apresentarmos diante de Deus com as mãos vazias. Jesus faria o milagre a partir do que os discípulos possuíam.

XII) OS DISCÍPULOS APRESENTAM O SEU POUCO: 5 PÃES E 2 PEIXES

O pouco com Deus é muito, já diz o ditado popular. Ele não trabalha com quantidade, mas com qualidade. A viúva possuía um pouco de farinha e azeite, mas Deus multiplicou sem sessar.

XIII) ANTES DO MILAGRE, JESUS PÕE ORDEM

O milagre não é feito no meio do alvoroço ou da desordem. A Bíblia afirma que tudo no Reino deve ser feito com "ordem e decência".

XIV) O MILAGRE É FEITO NO ALTO

Jesus olha para o céu, para aquele que pode multiplicar, criar, curar, libertar, salvar e transformar vidas.

XV) JESUS DÁ GRAÇAS

Antes mesmo do milagre ocorrer Jesus agradeceu. A sua fé no milagre era tão grande que foi capaz de agradecer sem nem recebê-lo ainda.

XVI) JESUS ENTREGA AOS DISCÍPULOS

O milagre passa pela mão de homens e mulheres que se dispões a trabalhar. Jesus multiplicou, mas os discípulos entregaram.

XVII) O MILAGRE ALIMENTA E SATISFAZ

Todos se alimentaram, Jesus não deixou ninguém de fora. Ouve satisfação geral. O milagre provocou contentamento no povo.


XVIII) A MULTIPLICAÇÃO GEROU SOBRAS

Para provar o milagre grandioso, além de saciar o povo, sobrou. Por que será que 12 cestos sobraram? Até os discípulos foram abençoados "no lanchinho para casa".

XIX) NADA NO REINO É DESPERDIÇADO

No Reino de Deus e também em nossa vida, nada deve ser desperdiçado. Tudo o que Deus dá deve ser valorizado e jamais jogado fora.

XX) JESUS PROVA QUE ELE É O PÃO DA VIDA

O que alimenta o corpo também é o Deus que alimenta a alma e sacia as nossas necessidades físicas.


CONCLUSÃO

Esse milagre demonstra a preocupação de Jesus quanto à necessidade diária de seu povo, expressado primeiramente na decisão de ensiná-los e depois de alimentá-los. Jesus é o Deus Completo, que supri todas as necessidades de seu povo, para sua própria glória. 


Em Cristo,

Miss. Daniela F. Ferreira

ESTUDO 29 DE MARCOS


O DRAMA DA INCREDULIDADE HUMANA
(MARCOS 6.1-29)

INTRODUÇÃO

Tudo na vida cristã vem por meio da fé. Pela fé, Abraão foi chamado de amigo de Deus. Pela fé, Moisés libertou Israel do Egito. Pela fé, os muros de Jericó caíram. Pela fé, a prostituta Raabe escondeu os espias. Pela fé, Gideão venceu a luta com 300. Pela fé, Davi matou Golias. Efésios 2.8 afirma que, somos salvos pela graça mediante a fé. Hebreus 11.6 diz que, sem fé é impossível agradar a Deus. 1João 1.4 diz que, a vitória que vence o mundo é a nossa fé. Entretanto, o que acontece quando ao invés de fé os homens são incrédulos?


I) INCREDULIDADE

Falta de fé, ateísmo; estado, atitude e tendência de quem não se deixa convencer, repugnância em crer.

II) O PROFETA EM SUA PRÓPRIA TERRA (V 1-4)

Jesus operou grandes milagres. No capítulo cinco vemos a cura do homem possesso de Gadara; a cura da mulher hemorrágica e a ressurreição da filha de Jairo. Saindo dali, nos narra no início de Marcos, que Jesus foi para a sua cidade, a cidade de Nazaré. Quando chegou o sábado, Jesus começou a ensinar na Sinagoga. Marcos diz que os ouvintes: (1) ficaram admirados; (2) questionaram a sabedoria de Jesus; (3) questionaram os milagres que Jesus operava; (4) julgaram-no não de forma espiritual - como uma sabedoria que provém de Deus - mas, como um carpinteiro; (5) julgaram-no pela sua família terrena; (6) se escandalizaram; (7) não deram honra a Jesus.

III) A INCREDULIDADE DOS DEMAIS POVOADOS 

Os discípulos foram enviados a pregar de dois em dois, entretanto, são advertidos da possibilidade da incredulidade. A falta de fé não é característica específica de nossos familiares, parentes, amigos e conterrâneos; ela ocorre em todas as pessoas que decidem rejeitar a Jesus. Herodias e sua filha, o rei Herodes e seus convidados que consentiram na morte de João Batista são exemplos da incredulidade que assola todos os povos e todas as classes sociais.

IV) A INCREDULIDADE É REFORÇADA PELA PRÁTICA DO PECADO (MC 6.17-19)

João Batista odiava o pecado e pregava veementemente contra ele. Ele denunciava todos os tipos de pecado, até mesmo do rei Herodes, que se casou com sua cunhada Herodias. O versículo 19 afirma que, tal situação gerou ódio e um sentimento perverso de assassinato no coração de Herodias. A luz traz o pecado à tona, e ele fica exposto diante de todos. O desejo de permanecer no pecado fecha a porta do coração e não permite que a palavra seja semeada, não gerando, portanto, a fé.

V) A INCREDULIDADE TRAZ A ADVERTÊNCIA DE DEUS (MC 6.11)

Para todos aqueles que não aceitam a palavra, Jesus advertiu, "sacudam a poeira dos seus pés quando saírem de lá, como testemunho contra eles". Segundo a Bíblia de Estudo NVI, sacudir a poeira dos pés era um "ato simbólico praticado pelos fariseus quando saíam de uma região gentílica "impura". Aqui, representava um ato de advertência solene aos que rejeitavam a mensagem de Deus.

VI) A INCREDULIDADE IMPEDE A SALVAÇÃO (MC 6.2)

A incredulidade causou admiração e não conversão. A Bíblia diz que somos salvos pela graça mediante a fé (Ef 2.8)

VII) A INCREDULIDADE IMPEDE O MILAGRE (MC 6.5)

Marcos afirma que Jesus não pôde fazer ali nenhum milagre. A fé é o combustível para a operação do milagre; foi a fé que levou Bartimeu a clama e lançar sua capa fora antes mesmo de ser curado da cegueira; pela fé a mulher hemorrágica tocou em Jesus e dele saiu virtude para curá-la; pela fé paralíticos andaram, surdos ouviram, leprosos foram limpos e mudos falaram.

VIII) A INCREDULIDADE AFASTA JESUS (MC 6.6)

"Então, Jesus passou a percorrer os povoados ensinando", Jesus retirou-se de sua cidade porque ali não encontrou terreno fértil para semear a Palavra. As portas do coração estavam fechadas. Jesus foi pescar aonde os peixes estavam famintos.


CONCLUSÃO

Vemos que, o remédio universal para sarar todo o tipo de mal é Jesus Cristo; entretanto, a dose desse remédio só pode ser tomada pela fé. A obra que o Pai requer é essa: "Crê somente". A incredulidade é o veneno mortal que impede as bênçãos de Deus, a salvação física e a salvação espiritual. 


Em Cristo,

Miss. Daniela F. Ferreira

ESTUDO 28 DE MARCOS


A MULHER HEMORRÁGICA
(MARCOS 5.24b-34)


INTRODUÇÃO

Na caminhada de Jesus à casa de Jairo, uma mulher alcança vitória. Enquanto Jairo, homem importante, rico, declara publicamente sua necessidade; a mulher hemorrágica, desconhecida, desprovida de recursos financeiros (já que foram empregados na tentativa de ser curada), toca silenciosamente em Jesus. Essa mulher traz ensinamentos profundos acerca da fé.

1º) Uma fé que supera a doença e a fraqueza física para ir até Jesus

Doze anos, foi o tempo exato da doença que consumia suas forças. O sangue que contém a vida, se esvaía de seu corpo. Palidez, amarelão, anemia, corpo encurvado, caracterizavam sua fisionomia.

2º) Uma fé que supera o problema emocional

Dor na alma, lágrimas abundantes, sentimento de rejeição, exclusão, solidão. Sem poder gerar filhos, diagnosticada como imunda pela religião. Baixa autoestima, desequilíbrio emocional; mas, mesmo assim ela se dirigiu até o Mestre.

3º) Uma fé que supera o engano

"Ela gastara tudo o que tinha", "ela padecera muito sob o cuidado de vários médicos", "em vez de melhorar piorava". A cada médico uma esperança, a cada médico a dor do desengano e da incapacidade humana em curá-la.

4º) Uma fé que supera  a exclusão social

Era considerada imunda, excluída do toque, excluída da sinagoga, do templo, do convívio.

5º) Uma fé que supera o tempo

Doze anos se passaram, mas ela não desistiu de procurar ajuda.

6º) Uma fé que supera o conhecimento e quer tocar em Jesus

Quer experiências com Deus, não quer apenas ouvir falar de Jesus, que conhecê-lo, tocá-lo, ter um encontro pessoal com Jesus.

7º) Uma fé que supera a multidão

Os obstáculos, as pessoas que tentam impedir, as palavras contrárias, os que querem fazê-la desistir.

8º) Uma fé que supera o anonimato e se revela no tempo certo

Não teve vergonha de assumir, de testemunhar, de dizer "fui eu que toquei no Senhor".

9º) Uma fé reverente que se prostra  diante de Cristo

Humildemente, com temor, se ajoelha e se prostra em adoração e respeito.

10º) Uma fé que supera a benção física e alcança a salvação da alma

"A tua fé te salvou". Jesus não é apenas o abençoador, mas o Salvador do mundo.


CONCLUSÃO

Grandes coisas aprendemos com essa mulher. Nossa fé deve ser capaz de superar cada obstáculo, romper cada impedimento, prosseguir sem esmorecer, até alcança o objetivo final. Se prostre diante do Mestre e toque-o pela fé, até que dele saia virtude sobre sua vida.


Em Cristo,

Miss. Daniela F. Ferreira

terça-feira, 10 de outubro de 2017

ESTUDO 27 DE MARCOS


A FILHA DE JAIRO

(MARCOS 5.21-24; 35-43)


INTRODUÇÃO


Estando Jesus, na cidade de Gerasa, libertou ali um homem possesso por demônios, que por serem muitos, intitulavam-se legião. Os demônios com a permissão de Jesus abandonaram o corpo do jovem e entraram numa manada de porcos que por ali se encontravam, precipitando-os do alto do morro em direção ao lago, morrendo afogados. As pessoas da cidade aterrorizadas pediram que Jesus deixasse sua cidade.

Partindo Jesus dali, atravessou o lago de Genesaré (chamado de Mar da Galiléia devido sua grande extensão) em direção ao lado oeste, e grande multidão o seguia. Multidão que desejava milagre, multidão que queria sinais. Uma multidão composta em quase sua totalidade, não de pessoas importantes da alta sociedade, mas de prostitutas, cegos, aleijados, leprosos, e toda sorte de pessoas pobres e desprezadas.

      Encontrando-se Jesus no meio desta multidão, chega alguém que é conhecido por todos daquela cidade, alguém diferente, importante e que destoava das demais pessoas, alguém chamado Jairo.


A POSIÇÃO DE JAIRO
              
      Quando Jairo chegou ali, Jesus não estava só, estava no meio de uma multidão que clamava intensamente por milagres. Os cegos gritavam que queriam ver, os paralíticos carregados por outros gritavam para que pudessem andar, os leprosos queriam ter sua pele restaurada, os surdos queriam ouvir, os mudos desejavam falar, outros queriam escutar Jesus ensinar, alguns curiosos só queriam ver de perto o que ouviram falar de Jesus.

               Dentre esta multidão necessitada agrega-se a ela mais um, Jairo. Como então Jairo consegue chamar a atenção de Jesus? Ele tinha uma necessidade, mas todos também tinham. O que fez a diferença entre Jairo e aquela multidão não era a necessidade, porém, o que ele estava disposto a fazer diante de sua necessidade.


1º)   JAIRO NÃO PERMITE QUE SUA POSIÇÃO SOCIAL O IMPEÇA DE AGIR

Jairo era um homem extremamente popular, chefe da sinagoga (algumas traduções trazem como o principal ou o príncipe da sinagoga), era o responsável por guardar as chaves da câmara das Escrituras (somente ele poderia pegar o rolo sagrado para ser lido na sinagoga) e era também quem fazia a iniciação dos judeus na passagem para homens e mulheres que serviriam fielmente ao Senhor Jeová, chamado Bar Mitzvá. Jairo era bem sucedido já que os chefes da sinagoga eram pessoas bem instruídas, doutores da Lei e privilegiadas financeiramente.


2º)   JAIRO FOI ATÉ JESUS

               Jairo foi até Jesus. Ele não ficou amarrado ao seu problema pedindo que Jesus fosse até ele. Não! Jairo deixou seu problema em casa e foi buscar aquele que podia ajudá-lo. Quantas pessoas não conseguem ter esta mesma atitude? Quantas pessoas agarram seu problema e não vão em busca de ajuda? Se trancam nos hospitais com o doente, se trancam no quarto com seu problema, se trancam no serviço com a adversidade que está passando ali, e não conseguem sair para buscar a ajuda de Jesus. É necessário procurá-lo, ir até Jesus faz toda a diferença.


3º)   JAIRO SE PROSTRA DIANTE DE JESUS

               Jairo se prostra diante de Jesus. Jairo, sendo judeu, não lhe era permitido prostrar-se diante de homens. Os judeus não reconheciam que Jesus era o Messias, ao contrário achavam que Jesus blasfemava ao dizer que era o filho de Deus, mas Jairo não concordou com tal pensamento. Vemos que Jairo se lança aos pés do Senhor reconhecendo-o não como um homem comum, e sim, com alguém digno de adoração e reverência. Ele não se importou com a repreensão que com certeza receberia do Sinédrio por se lançar aos pés de um homem, não se importou em perder seu alto cargo de príncipe da sinagoga, não se importou com o que as pessoas iam dizer a respeito do judeu rebelde que adorou “um homem”; ele creu e prostrou-se.


4º)   JAIRO IMPLORA INSISTENTEMENTE E ESPECIFICAMENTE


Jairo pede, não fica calado, e não pede de qualquer forma; pede com insistência. Exatamente como o próprio Jesus nos ensina:

“Pedi, e vos será dado, buscai, e achareis; batei, e se abrirá a vós. Pois qualquer que pede recebe; quem busca acha; e a quem bate, a porta se abrirá.”
 Lc 11.9,10

               Jairo expõe o seu problema a Jesus, dá nome a sua necessidade, revela o que ele quer. Ele crê que se Jesus for até sua casa, colocar suas mãos sobre sua filha, ela será curada e viverá. Jairo, então, clama, implora de forma insistente, especificando toda a sua necessidade.


5º)   JAIRO ESPERA PACIENTEMENTE

              
Jesus vai com Jairo e apesar da pressa e da necessidade urgente daquela criança, Jesus caminha devagar atendendo as necessidades da multidão. Até a mulher hemorrágica consegue tocar em Jesus e ser curada durante este percurso. A multidão comprimia Jesus, ele não conseguia andar direito. Jairo devia se afligir mais ainda querendo tirar aquela multidão diante de Jesus para que o Mestre pudesse andar mais rápido, se possível fosse até correr. Entretanto, as Escrituras não narram nenhuma murmuração, reclamação ou sequer alguma palavra de Jairo durante o percurso. Ele esperou pacientemente em Jesus e por Jesus.

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6º)   JAIRO NÃO SE DESESPERA

Enquanto Jesus conversava com a mulher que havia sido curada por tocar na orla de suas vestes, alguns empregados de Jairo chegaram anunciando a morte da menina. A Bíblia não diz que Jairo se desesperou, saiu correndo, gritou ou qualquer outra coisa deste tipo. O desespero são para os que não conhecem o tamanho do seu Deus.


7º)   JAIRO ESCOLHEU OUVIR A JESUS


As pessoas que chegaram não só anunciaram, também disseram para Jairo desistir e não mais amolar o Mestre. Em meio às dificuldades sempre surgem pessoas assim, detentoras de más notícias, que querem nos fazer sofrer, que querem nos ver desistir, enviados de Satanás para nos impedir de ganhar a bênção. Jairo e Jesus já estavam no meio do caminho, quantas pessoas desistem no meio, ou até mesmo próximo de receber a bênção? Quantas pessoas tiram os olhos de Jesus para atentar para o que o mundo diz e desiste de sua bênção?

Jesus não fez caso do que as pessoas disseram acerca da morte da filha de Jairo. Ele diz para Jairo não temer e crer. Jesus orienta Jairo, e este o escuta.


8º)   JAIRO NÃO TEVE MEDO

Podemos afirmar que, Jairo não teve medo, porque esta era uma das condições de Jesus para a ocorrência do milagre: “Não tenha medo; tão somente creia!” Se o milagre ocorreu é porque Jairo ao invés de temer, encorajou-se com a promessa do mestre.


9º)   JAIRO CREU

               Jesus pede também para que Jairo creia. Fé no impossível, fé nas coisas que não se vêem, fé nas coisas que esperamos que aconteçam mesmas que, as circunstâncias digam não. Pela fé não podemos desistir de nosso alvo até que ele seja alcançado. Pela fé temos que perseverar até o fim. Pela fé cremos no impossível, vemos o invisível, tocamos no inatingível e alcançamos o inacessível.


10º) JAIRO PERSEVEROU ATÉ ALCANÇAR O MILAGRE

Jairo deixou o problema em casa e foi em busca de Jesus. Conseguiu sua atenção em meio à multidão e caminhou de volta à sua casa. Esperou que Jesus curasse a mulher hemorrágica. Recebeu más notícias e pediram para ele não incomodar o mestre, disseram que não havia mais jeito para a menina que morrera. Chegou a sua casa no meio do velório, entrou com Jesus no quarto, e, esperou até que Jesus completasse o milagre. Jairo não desistiu até alcançar a sua benção.


É IMPORTANTE COMPREENDER ALGUMAS MEDIDAS TOMADAS POR JESUS:

Interessante o fato de Jesus não levar consigo todos os discípulos, mas Pedro, Tiago e João. Vemos a importância que Jesus dá em compartilhar o milagre com aqueles que lhe são íntimos, pessoas que buscam ter vida e comunhão com Ele.
           
    Outro fato interessante é que, quando Jesus chegou à casa de Jairo, estava ali uma confusão geral, o velório já estava ocorrendo, as carpideiras - pessoas especialistas para chorar no velório e atirar terra sobre si em sinal de luto - já haviam sido contratadas e o alvoroço era geral. Para executar o milagre Jesus tirou todos dali, milagre não é espetáculo, show de calouros, os milagres confirmam os sinais dos que creem. Os zombadores tiveram que sair para Jesus entrar. Aqueles que zombam de nós, de nossos sonhos, de nossas metas terão que sair para Jesus entrar, eles não assistirão o milagre, mas verão o desfecho de vitória.
             
  Como era de se esperar o milagre ocorreu, Jesus pegou a menina pelas mãos e chamou-a de volta a vida, seu espírito retornou para o seu corpo. Jesus operou o milagre não pelo caminho que Jairo havia traçado: “Vem, impõe sua mão sobre ela, para que seja curada e que viva”. Ninguém precisa traçar caminhos para Deus. Deus age a seu próprio modo, operando segundo a sua soberania.



CONCLUSÃO


               Jairo alcançou seu milagre e teve sua vitória. O que aprendemos então?
•             Não importa quem somos na sociedade, só Jesus é grande;
•             Não importa quantas pessoas precisam de milagre, se eu preciso vou pedir com insistência;
•             Não importa o tamanho da minha necessidade, mas o que estou disposto a fazer para alcançá-la;
•             Não importa o que as pessoas vão dizer, mas eu me prostro aos pés de Jesus;
•             Não importa o caminho que Jesus vai percorrer para executar o meu milagre, não sou eu que traço as coordenadas ou dirijo Jesus pelas mãos, é ele quem me dirige;
•             Não importa se eu acho que Jesus está andando devagar, ele está moldando meu caráter e preparando o terreno para recebê-lo;
•             Não importa se pessoas se levantam para me fazer desistir, querem que eu deixe de amolar o mestre, mas eu vou continuar, eu sei que a recompensa só se alcança após a linha de chegada;
•             Não importa se existem zombadores, eles terão que sair para Jesus entrar;
•             Não importa o meu medo, vou crer porque é o que Jesus me pede;
•             Não importa a confusão que está no meu lar, se eu crer Jesus vai até a minha casa e traz a calmaria;
•             Não importa qual difícil seja o problema, Jesus o toma pela mão e resolve;

•             Não importa o que vou ter que passar, no final ficarei admirado diante do milagre.


EM CRISTO,
MISS. DANIELA F. FERREIRA

ESTUDO 26 DE MARCOS


A CURA DO ENDEMONINHADO GERASENO MARCOS 5.1-20



INTRODUÇÃO


Após Jesus ter acalmado a tempestade, ele e seus discípulos atravessaram o mar e foram para a região dos gadarenos. Gadara era uma cidade que estava a quase dez quilômetros a sudeste do mar da Galiléia. Jesus se dirige aos gentios, e, em meio às trevas, Ele faz brilhar a sua luz. A luz da libertação.

Ao analisarmos estes versículos podemos verificar:

1)      Versículo 1: Jesus não faz acepção de pessoas, ele veio para os doentes, para os que estão nas trevas, por isso, vai em busca dos povos excluídos.

2)      Versículo 2: A Bíblia fala acerca do espírito imundo, um demônio habitava dentro daquele homem, havia uma opressão e possessão satânica naquela vida.

3)      Versículo 3: Aquele homem vivia nos sepulcros. Não era incomum o tipo de caverna que serva para sepultamento dos mortos e abrigo para os viventes. Era comum que os indigentes morassem nestas cavernas. Aquele homem não era visto e nem tratado como “gente” pelas demais pessoas.

4)      Versículo 4: Acorrentaram aquele homem. As pessoas tinham medo dele e queriam se proteger. Agiam de forma severa, foi excluído, humilhado.

5)      Versículo 5: O endemoninhado gritava e se cortava. A possessão demoníaca toma conta da personalidade da pessoa, ela tenta destruir a semelhança divina que há no homem; para isso, Satanás ataca a mente, as emoções e o corpo físico.

6)      Versículos 6 e 7: O demônio se prostrou diante de Jesus. Eles sabem que Jesus é o Filho do Deus Altíssimo (Mc 1.24), que é o libertador dos homens e o flagelador dos demônios.

7)      Versículo 8: Jesus tem poder sobre todos os demônios.

8)      Versículo 9: Os demônios informam a Jesus que seu nome era Legião porque eram muitos. Mateus 12.43,44 nos informa que quando um demônio retorna para uma pessoa, ele traz consigo mais sete. Existem muitos demônios, um terço dos anos do céu seguiram a Satanás.

9)      Versículo 10: Os demônios imploram para não sair da região, eles tinham medo de ir para o abismo.

10)   Versículos 11 e 12: Os demônios entram nos porcos. O que leva-nos a deduzir que eles podem entrar nos animais.

11)   Versículo 13: Os demônios pedem para entrar, eles não podem fazer nada sem a permissão de Jesus.

12)   Versículos 14 e 15: Quando os demônios saíram aquele rapaz: (1) foi liberto; (2) teve paz, por isso se assentou; (3) saiu do estado de vergonha e humilhação, por isso se vestiu; (4) recobrou o juízo sem a possessão mental.

13)   Versículos 16 e 17: As pessoas valorizaram mais as coisas do que a vida humana. Ao invés de se alegrarem pela cura espiritual do rapaz, pensaram na perda financeira dos porcos.

14)   Versículos 18 e 19: Ele sentiu vontade de seguir a Jesus, porém Jesus o envia a apregoar a palavra através do seu testemunho.


15)   Versículo 20: O rapaz recobrou sua vida, sua família, mas não se esqueceu da ordem de Jesus. Ele anunciou em Decápolis, ou seja, em dez cidades o que Jesus lhe fizera.


EM CRISTO,
MISS. DANIELA F. FERREIRA

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

ESTUDO 25 DE MARCOS

JESUS ACALMA A TEMPESTADE
 (MC 4.35-41)


INTRODUÇÃO

Ao analisarmos um pouco de geografia da região da Galiléia, podemos perceber que o ar frio que vem do Mediterrâneo se choca contra as montanhas, e é lançado na Bacia do Mar da Galiléia, que está carregado de ar quente e úmido. Esse choque gera tempestades violentas, repentinas, imprevisíveis e perigosas.

Na vida cristã acontece da mesma forma, somos todos suscetíveis a tempestades que nos apavoram, que querem nos destruir; mas devemos compreender que elas fazem parte da jornada cristã; e, por isso, devemos enfrentá-las da melhor maneira possível.

Considerações acerca dessa passagem:


       I. AS TEMPESTADES DA VIDA SÃO REPENTINAS (V.37)

Elas são inesperadas, não avisam o dia e nem a hora da sua chegada. Chegam de surpresa.


     II. AS TEMPESTADES SÃO INEVITÁVEIS
 (V. 37)

O homem não consegue deslocar uma nuvem e afastar a chuva. São fenômenos naturais que fogem do controle humano.


  III. AS TEMPESTADES SÃO RAMIFICADAS 
(V. 37)

Uma tempestade atua como um polvo e seus tentáculos. Notem que um “forte vento” sobreveio, as “ondas se lançavam contra o barco” e o “barco se encheu de água”. Um problema desencadeia outro e somos açoitados por todos os lados e de diferentes formas.


  IV. AS TEMPESTADES SÃO VIOLENTAS
 (V. 37)

Muitas vezes as tempestades são furiosas que acabam por nos desestruturar e destruir o que passamos uma vida para construir: família, reputação, herança financeira, dentre outras coisas.


    V. AS TEMPESTADES NOS CAUSAM MEDO 
(Mt 8.25)

As tempestades causam medo, insegurança, ao olharmos para o tamanho do problema e para a nossa pequenez. Temos medo do desconhecido e daquilo que foge ao nosso controle.


  VI. AS TEMPESTADES NOS LEVAM A QUESTIONAR (V. 38)

As perguntas, as dúvidas, as incertezas assolam nosso coração. Sentimos às vezes que, Jesus parece não se importar conosco: “Mestre, não te importa que pereçamos? ”


VII. AS TEMPESTADES NOS LEVAM A CLAMAR A JESUS (V. 38)


Apesar do medo, da incerteza e da ação destruidora da tempestade, eles clamaram a Jesus. Jesus é o nosso socorro. É para Ele que devemos clamar. Somos dependentes do Pai, e, precisamos constantemente da sua ajuda. Apenas Deus pode agir de forma sobrenatural promovendo o milagre em nossas vidas.


VIII. A EXPERIÊNCIA CRISTÃ NÃO TE TORNA IMUNE A TEMPESTADE


Os discípulos eram pescadores experientes, nasceram ali e estavam acostumados às tempestades repentinas e violentas do mar da Galiléia. Porém, vemos que mesmo com a experiência clamaram amedrontados. O fato de sermos cristãos a algum tempo não impede que as tempestades venham nos assolar.


  IX. AÇÕES PARA OS QUE ENFRENTAM A TEMPESTADES

Para aqueles que se encontram dentro de uma tempestade existem duas opções: (1) desesperar-se, perdendo qualquer resquício de esperança; (2) crer, confiando que Jesus vai responder ao nosso clamor.


     X.   A PRESENÇA DE JESUS NA TEMPESTADE FAZ TODA A DIFERENÇA


Estar com Jesus em meio à tempestade é diferente de estar sozinho. A presença de Jesus faz toda a diferença: (1) Ele estava no barco; (2) seu poder é tão grande que até a natureza se sujeita a Ele; (3) Ele se importa conosco e age em nosso favor; (4) Ele promove a bonança em meio à tempestade e muda qualquer situação; (5) Ele pode não nos livrar da tempestade, mas Ele nos livra em meio à tempestade; (6) Ele dá ordens em nosso favor: “aquiete-se”, “acalme-se”; (7) Ele só nos pede fé, e na fé não tem medo ou dúvida.



CONCLUSÃO



            As tempestades chegam para crentes e para ímpios. Mas, ter Jesus no barco e nele crermos, faz toda a diferença. A tempestade pode ser repentina, inevitável, ramificada, violenta, nos causar medo e nos fazer questionar; porém, para aqueles que creem em Jesus, sabem que não estarão sozinhos, e que Jesus é o Deus Todo-poderoso para mudar qualquer situação.


Em Cristo,

Miss. Daniela F. Ferreira