terça-feira, 6 de abril de 2021

ESTUDO 118: A PARÁBOLA DO FILHO QUE PEDE AO PAI (Mt 7.9-11; lc 11.11-13)

 

Essa parábola fala acerca da oração. De nossa postura ao orar e da postura de Deus em responder. Analisemos.

1)    A NOSSA POSTURA AO ORAR

A oração possui diversos níveis:

·         O primeiro nível que essa parábola trata é o nível de pedir. Todo aquele que possui necessidade pode pedir ao seu Pai. Pedir é simples, basta falarmos ao Pai as nossas necessidades, apesar de Deus saber quais são. Deus deseja ouvir de nossa boca. Pedir mostra dependência, mostra humildade.

·         O segundo nível fala de ação. Vai além de uma oração simples. Fala de buscar em campanha, levantar de madrugada, buscar parceiros de oração, escrever no papel, se prostrar de joelhos, orar em Espírito.

·         O terceiro nível é o da espera perseverante, pois aquele que bate à porta deve esperar para que alguém abra. Se bater e for embora, pode ser que quando ela for aberta você não esteja lá para ser recebido. Existe um tempo de resposta da oração. A resposta não pode ser determinada por nós, mas apenas por Deus. Daniel esperou por 21 dias. Outros esperam anos. Outros recebem na hora. Esse nível demonstra nossa fé e esperança ao perseverar em bater. É o nível mais difícil, onde muitos são reprovados.

 

2)    A POSTURA DE DEUS DIANTE DA ORAÇÃO

·         A resposta pertence a Deus. Somente Deus é quem pode proporcionar o dar, o achar e o abrir a porta. Por isso, nossa fé, nossa confiança, nossa esperança está depositada nas mãos de nosso Senhor.

·         Se nós sendo maus não entregamos uma pedra, uma cobra ou um escorpião no lugar de um pão aos nossos filhos; quanto mais Deus que é a perfeição da bondade. Se o ser humano é capaz de dar bons presentes aos filhos, Deus nos dará coisas melhores ainda.

·         Além de coisas materiais Deus concede as espirituais. Deus concede o Espírito Santo aos filhos, que foram salvos, lavados e remidos no sangue do Cordeiro. Por isso, busque também as coisas espirituais. Ter o Espírito Santo é ter Deus habitando em nós.

ESTUDO 117 DE LUCAS: PODER DO ALTO (LC 24.49)

 

1)    O poder vem do alto. Não vem do interior humano, não vem da igreja, não vem do pastor.

 

2)    O poder está ligado à obediência. Ficai em Jerusalém. Não haveria poder se tivessem saído. Os discípulos que vivenciaram o Pentecostes estavam reunidos em Jerusalém em cumprimento à ordem de Jesus.

 

3)    O poder do alto está ligado à fidelidade à Palavra de Deus. Os discípulos de atos que receberam poder, se dedicavam ao ensino dos apóstolos. (At 2.42)

 

4)    O poder do alto está ligado à oração. A igreja de Jerusalém se dedicava á oração. (At 2.42)

 

5)    O poder está ligado ao amor e à comunhão. (At 2.42, 44-46) Todos os membros da igreja estavam reunidos diariamente no templo, e partiam o pão de casa em casa. Tinham tudo em comum e ajudavam uns aos outros.

 

6)    O poder está ligado à adoração. (At 2.47) A igreja de Jerusalém era uma igreja que louvava a Deus. Adoração vem da alma, do coração e não apenas dos lábios. Jesus disse que muitos o honravam apenas por lábios, mas tais manifestações nunca alcançaram o coração.

 

7)    O poder está ligado à vida de santidade. Aquele que se faz amigo do mundo torna-se inimigo de Deus. Santidade quer dizer consagrado e separado deste mundo a Deus. (Tg 4.4)

 

8)    O poder capacita o cristão a fazer a obra de Deus. O poder do alto não vem para promover sensacionalismo, mas crescimento do Reino de Deus. (1Co 12.7; Ef 4.11-13;)

 

 

ESTUDO 116 DE LUCAS: OS DISCÍPULOS A CAMINHO DE EMAÚS

 

Após a morte de Jesus na cruz do Calvário, já sendo o terceiro dia, dois discípulos caminham em direção a Emaús. Emaús era um povoado que ficava à 11 quilômetros de Jerusalém. No caminho, Jesus se encontra com aqueles dois homens que estavam conversando enquanto caminhavam. Jesus então os questiona sobre o que estavam discutindo e percebe que eles estavam tristes e decepcionados. Analisemos esse texto:

1)      AO LERMOS ESSA PASSAGEM BÍBLICA ENCONTRAMOS ALGUNS MOTIVOS QUE LEVARAM OS DISCÍPULOS A ESTAREM TRISTES:

·         Estavam no caminho errado. Deveriam permanecer em Jerusalém, mas estavam indo para Emaús. Emaús significa “fonte de águas quentes”. Jerusalém significa “lugar de paz”. Eles estavam trocando Jesus que é a verdadeira fonte de água viva (João 4:13,14) por outra fonte. Eles estavam saindo do lugar de paz porque não creram na promessa de que Jesus ressuscitaria. Nós muitas vezes agimos da mesma forma. Estamos tão próximos do caminho certo, mas não estamos no caminho certo. Abandonamos o lugar onde deveríamos aguardar o cumprimento da promessa e trilhamos outro caminho simplesmente porque não cremos.

·         Eles não conheceram Jesus verdadeiramente. Seus olhos foram impedidos de reconhecê-lo. Eles andaram com Jesus por pelo menos 3 anos, mas ainda não tinham tido uma experiência verdadeira com Jesus. Eles viam Jesus como profeta, mas não como Messias (v.19).

·         Eles não se reconheciam como pecadores. Afirmaram que as autoridades mataram a Jesus. Entretanto, sabemos que foram os nossos pecados que mataram o Senhor. Foi por nossos pecados que Jesus se entregou. Calvino afirmou que nossa dignidade está em reconhecermos que somos indignos.

·         Eles esperavam errado. Os discípulos achavam que Jesus traria uma redenção física a Israel. Não compreendiam que o reino de Deus era espiritual e que a redenção de nossas fora feita.

·         Eram incrédulos. Foi dito aos dois discípulos que Jesus estava vivo, mas não creram.

·         Eles não tinham discernimento espiritual. Não compreendiam a cruz. Jesus perguntou: “Não devia o Cristo sofre estas coisas para entrar em sua glória?” (v.26) Quantas pessoas agem da mesma forma hoje em dia, presenciam o mover e o milagre de Deus de perto, entretanto não conseguem discernir e estão totalmente insensíveis.

 

2)      O PARTIR DO PÃO

Só quando Jesus partiu o pão é que os olhos deles foram abertos. Foi uma forma figurada da Ceia do Senhor que presenciaram na sexta-feira. Havia apenas três dias que Jesus instituíra a Ceia e apresentara-lhes seu corpo e seu sangue como símbolo da Nova Aliança.

3)      UMA PROFUNDA MUDANÇA FOI EFETUADA NA VIDA DOS DISCÍPULOS (Pastor Hernandes Dias Lopes)

O evangelista Lucas registra o importante episódio dos dois discípulos de Emaús, que caminham desassistidos de esperança, mergulhados nas sombras de expectativas frustradas, até que reconhecem o Cristo ressurreto, caminhando com eles, ensinando a eles, e tendo comunhão com Deus. Uma mudança profunda foi efetuada na vida deles. Que mudanças foram essas?

Em primeiro lugar, olhos abertos pela exposição das Escrituras (Lc 24.26,27,31). Jesus revelou-se pelas Escrituras. Ele já havia ensinado: “Examinai as Escrituras, porque são elas que testificam de mim” (Jo 5.39). Quando reconhecemos em nosso caminho que Jesus está vivo, não há mais espaço para a preocupação ( Lc24.17), tristeza (Lc 24.17), desesperança (Lc 24.21) e incredulidade (Lc 24.25). O Cristo que tinha de padecer devia também entrar na sua glória. Cristo não foi derrotado pelo poder da morte, mas triunfou através dos seus sofrimentos e venceu a morte.

Em segundo lugar, corações ardentes pela comunhão com o Cristo vivo (Lc 24.28,29,32). Quando temos comunhão com Jesus, nosso coração arde e o fogo de Deus nos inflama. Há entusiasmo em nosso coração. O vento do Espírito sopra sobre nós e remove as cinzas do comodismo e reacende as brasas do zelo em nosso coração. Quando o coração arde, acaba a frieza espiritual e o marasmo. Então, estar na Casa de Deus é alegria, orar é necessidade, louvar a Deus é prazer, andar com Jesus é o sentido da vida. Quando o nosso coração arde, nossa vida se torna um graveto seco. Então, o fogo do Espírito arde em nós, nos iluminando, nos purificando, nos aquecendo e alastrando através de nós.

Em terceiro lugar, pés velozes para ir anunciar a ressurreição (Lc 24.33). Quem tem olhos abertos e coração ardente tem pés velozes para falar de Jesus. Os mesmos que fugiram de Jerusalém, agora voltam para Jerusalém. Eles que disseram que já era tarde, não se importam com os perigos da noite. Eles que deixaram o convívio com os outros discípulos, voltam à companhia deles. Eles que conjugavam todos os verbos da esperança no passado, cheios de frustrações, agora têm pressa para testemunhar a gloriosa realidade da ressurreição. O futuro não é mais incerto, mas a garantia de uma eternidade vitoriosa.

Em quarto lugar, lábios abertos para proclamar que Cristo está vivo (Lc 24.34,35). Nem distância nem a noite os impede. Eles voltam para ter comunhão e para proclamar que Jesus está vivo. Eles voltam para dizer que a morte não tem a última palavra. A última palavra é que Jesus venceu a morte. A tristeza não pode mais nos dominar. Caminhamos para o glorioso amanhecer da eternidade e não para a noite fatídica da desesperança. É impossível ter um encontro com o Cristo vivo e ainda permanecer calado e acovardado. O poder da ressurreição abre os nossos lábios para pregação poderosa!

A ressurreição de Jesus abriu os olhos, aqueceu o coração, apressou os pés e abriu os lábios dos discípulos de Emaús. E em você, que tipo de impacto a ressurreição tem provocado? Como você tem caminhado pela vida? Tem você se encontrado com o Cristo ressurreto? O Senhor nos encontra nas angústias da nossa caminhada. O Senhor nos encontra na exposição da palavra de Deus. O Senhor nos encontra no partir do pão. Ele abre nossos olhos, nossa mente, nosso coração e nossos lábios.

4)      OS DISCÍPULOS TIVERAM TRÊS ATITUDES PARA RECEBER ESSA MUDANÇA DE VIDA: 1ª – Convidaram Jesus para entrar na casa deles. 2ª – Deixaram Ele assumir a posição de anfitrião e celebrar a ceia. 3ª – Voltaram para Jerusalém correndo.

ESTUDO 115 DE LUCAS: AS 7 PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ (PASTOR HERNANDES DIAS LOPES)

 

 AS PALAVRAS DE JESUS CRISTO NA CRUZ FORAM:

1. Palavras em relação às pessoas:

a) Palavra de perdão à toda humanidade, em especial aos que o crucificaram – “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem” (Lc 23:34).

b) Palavra de salvação ao ladrão da cruz – “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso” (Lc 23:39-43).

c) Palavra de afeição a sua mãe entregando-a aos cuidados de seu primo João – “Mulher, eis aí o teu filho – Eis aí tua mãe” (Jo 19:25-27).

2. Palavra em relação a Deus

a) Palavra de desamparo – “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27:45-49). Houve trevas sobre toda a terra ao meio dia. Sede, desamparo e agonia são um símbolo do próprio inferno. Foi na cruz que Cristo desceu ao inferno. Foi ali que ele se fez pecado. Foi ali que ele bebeu o cálice da ira de Deus por nós. Foi ali que ele suportou o justo castigo que os nossos pecados merecem. A nova praga do Egito foram três dias de trevas, seguido da última praga, a morte dos primogênitos (Ex 10:22-11:9). As trevas no calvário foram uma proclamação de que o Cordeiro de Deus seria imolado pelos pecados do mundo. Os homens pensaram que Cristo clamava por Elias. Havia não apenas trevas na terra, mas também em suas mentes e corações.

3. Palavras em relação a si mesmo

a) Palavra de agonia (demonstrando seu lado humano, suas fraquezas da carne e seu sofrimento) – “Tenho sede” (Jo 19:28-29).

b) Palavra de vitória (finalização de tarefa que um pai entrega ao filho; finalização do pagamento de uma dívida) – “Está consumado” (Jo 19:30).

c) Palavra de rendição (entrega total a Deus) – “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23:46).

 

ESTUDO DO PASTOR HERNANDES DIAS LOPES.

 

ESTUDO 114 DE LUCAS: A CURA DO SERVO DO SUMO SACERDOTE (LC 23. 49-51)

 

Apenas Lucas registra que Jesus curou o servo do sumo sacerdote. Esta cura revela o amor de Jesus de forma profunda pelo ser humano. Jesus estava prestes a ser preso, açoitado e morto, mas mesmo assim, Jesus teve tempo de fazer o bem e ajudar aqueles que o perseguiam.

APRENDENDO COM ESSE MILAGRE:

1)    MUITOS QUEREM FAZER COM AS MÃOS O QUE DEVERIAM FAZER COM OS JOELHOS

Os discípulos não oraram com Jesus, não vigiaram, caíram no sono e por isso, sua carne não estava pronta para uma batalha espiritual. Enquanto Jesus orava os discípulos dormiam. Batalhas são vencidas com joelhos no chão.

“Porque a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra principados e potestades...” (Ef 6.12)

2)    JESUS PODE NOS AJUDAR MESMO QUANDO ERRAMOS

Os discípulos erraram, Pedro errou. Se armou e feriu o servo do sumo sacerdote. Jesus vendo o erro de Pedro atua com seu poder restaurador e restitui-lhe a orelha. Peça ajuda a Deus, mesmo que você tenha agido de forma carnal, emocional e errada. Ele pode te ajudar nos momentos mais difíceis.

3)    JESUS AJUDA ATÉ MESMO O INIMIGO

Aquelas pessoas se consideravam inimigas de Jesus. Elas estavam ali para prendê-lo. Mesmo assim, Jesus não hesitou em ajudá-lo. Ele curou seu “inimigo”. Jesus nos ensina que amar o próximo é fácil, o difícil é amar o seu inimigo (Lc 6.27).

4)    NÃO EXISTE HORA E NEM LUGAR PARA FAZER O BEM

Jesus estava no Getsêmani, no meio de uma batalha física e espiritual, mas mesmo assim escolheu fazer o bem. Escolheu ajudar o próximo (Gl 6.9).

5)    “QUEM LANÇA MÃO DA ESPADA, Á ESPADA PERECERÁ” (MT 26.52)

Quem escolhe lutar por suas próprias armas e exclui a luta espiritual, sofrerá as consequências de seus atos. Quem luta de forma carnal será tratado e castigado como carnal, quem luta de forma espiritual será honrado de forma espiritual.

6)    ALGUMAS SITAUÇÕES EXISTEM POR UM BEM MAIOR

Jesus afirma que se Ele clamasse, seu Pai enviaria legiões de anjos para livrá-lo daquela situação. Entretanto, tudo ocorreu pelo bem maior da salvação. Muitas coisas pelas quais nós passamos é para o nosso bem, mesmo que não compreendamos na hora.

 

ESTUDO 113 DE LUCAS : EU PRECISO DE JESUS CRISTO COMO MEU INTERCESSOR! ( LC 22.31,32;1JO2.1)

  

Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo.
Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça.
Lucas 22:31,32

Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. 1 João 2:1

            Enquanto Jesus estava na terra, em sua forma corpórea humana, Jesus atuou em vários ministérios. Jesus pregou, Jesus curou, Jesus libertou, Jesus exortou, Jesus consolou, Jesus orou e também intercedeu. Nessa passagem de Lucas, Satanás pediu para peneirar a Pedro como trigo, ou seja, retirar Pedro do meio do grupo dos discípulos e atirá-lo para fora. Jesus afirma que orou, intercedeu por Pedro, para que sua fé não desfalecesse e quando ele se convertesse verdadeiramente fortalecesse a fé dos demais irmãos.

 

      I.                EM QUAIS SITUAÇÕES JESUS PODE INTERCEDER POR NÓS?

 

1)    NAS PROVAÇÕES

·         As provações vêm de Deus e tem o intuito de nos fazer crescer. Quando Deus envia uma provação não a envia para a derrota, mas para a vitória.

·         Exemplo 1: Israel no deserto. Deus não enviou Israel para ser derrotado no deserto, mas para que ela vencesse o deserto e conquistasse sua terra prometida. No deserto Israel amadureceu, cresceu, teve sua fé provada e venceu, conquistando seu prêmio.

·         Exemplo 2: Abraão no sacrifício de Isaque. Deus pediu o sacrifício de Isaque para testar a fé de Abraão. Deus sabia que Abraão seria aprovado. O próprio Deus ofereceu Jesus, tipificado como o cordeiro preso entre os arbustos atrás de Abraão.

 

2)    NAS TENTAÇÕES

·         Jesus intercede por nós nas tentações. As tentações vêm de Satanás e querem nos derrubar. Assim como Satanás pediu para peneirar Pedro e lançá-lo fora do grupo.

·         Exemplo 1: Judas foi tentado pelo dinheiro e caiu. Infelizmente nunca mais se levantou. Jesus ainda o advertiu na mesa da Ceia.

·         Exemplo 2: Davi foi tentado ao adultério e caiu. O bebê gerado como fruto deste adultério morreu, Amnom foi assassinado por Absalão, Absalão foi morto por Joabe.

 

 

3)    NAS TRIBULAÇÕES

·         Jesus intercede por nós nas tribulações.

·         Jesus intercede para que os salvos que estão de pé não venham a cair.

·         Jesus intercede para que os salvos que estão caídos venham a ser restaurados: Como na parábola da ovelha perdida. Como na parábola do filho pródigo. Como na parábola da dracma perdida.

 

 

    II.                QUAL A FUNÇÃO DE UM ADVOGADO NA SOCIEDADE?

·         Administrar a aplicação da justiça: combate a injustiça para que a justiça prevaleça.

·         Defender os interesses das pessoas em juízo: atua diante do juiz para defender os interesses do contratado.

·         Prestar assessoria: dando conselhos.

·         Prestar consultoria: soluciona problemas.

·         Atua como um negociador: sendo capaz de solucionar conflitos.

 

 

   III.                POR QUE PRECISAMOS TER JESUS COMO NOSSO ADVOGADO?

 

1)    PORQUE COMETEMOS CRIMES CONTRA DEUS: Davi afirma no Salmo 51 que o seu pecado foi contra Deus. Romanos 3.23 afirma que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.

 

2)    PORQUE COMETEMOS CRIMES CONTRA O PRÓXIMO: A todo o momento nós magoamos, mentimos, enganamos, maltratamos, endurecemos nosso coração contra o nosso próximo.

 

3)    PORQUE COMETEMOS CRIMES CONTRA NÓS MESMOS: Nós nos enganamos, mentimos para nós mesmos, fazemos escolhas que sabemos que irão nos prejudicar. Pessoas bebem mesmo sabendo que podem morrer de cirrose. Fumam mesmo sabendo que podem morrer de câncer de pulmão. Ingerem drogas mesmo sabendo que podem sofrer uma overdose. Se alimentam mal mesmo sabendo que podem gerar doenças. Envolvem-se com más companhias mesmo sabendo que irão corromper seus bons costumes.

 

4)    PORQUE PESSOAS COMETEM CRIMES CONTRA NÓS: Pessoas nos caluniam, puxam nossos tapetes, nos ofendem, nos enganam, trapaceiam, nos atacam e fazem uma série de injustiças contra nós. Mas, como cristãos, ao invés de devolvermos na mesma moeda entregamos nas mãos de Deus.

 

5)    PORQUE SATANÁS NOS ACUSA DIANTE DE DEUS: Satanás acusou Jó de servir a Deus por interesse. Disse que Jó o servia porque Deus lhe dava saúde, família e bens materiais. Satanás acusou Moisés e lutou por seu corpo acusando-o de assassinato. Jesus nos defende dessas acusações.

 

6)    PORQUE PRECISAMOS DE SUA CONSULTORIA, ASSESSORIA E NEGOCIAÇÃO: Nos ajudando a solucionar os nossos problemas. Consultamos a Jesus, nosso advogado, para saber como devemos agir diante dos problemas. Jesus pode nos aconselhar para tomarmos as melhores decisões.

 

7)    PORQUE JESUS DEFENDERÁ NOSSOS INTERESSES: Jesus atenderá o desejo do coração de um justo, desde que tudo caminhe para o seu bem.

 

  IV.                POR QUE JESUS PODE SER O NOSSO ADVOGADO?

1)    PORQUE ELE POSSUI EXCELÊNCIA EM SEU CARÁTER: Os advogados da terra são falhos, muitos são corruptos. Mas, Jesus é irrepreensível. Ele nunca aceitou suborno, nunca pecou, nunca foi injusto.

2)    PORQUE ELE NÃO VEIO APENAS PARA ESTAR DO NOSSO LADO COMO ADVOGADO, MAS ELE SOFREU AS PUNIÇÕES EM NOSSO LUGAR. Jesus não apenas nos defendeu, mas também sofreu as consequências do pecado em nosso lugar.

3)    PORQUE ELE CONHECE NOSSAS FRAQUEZAS:

Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos, pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado.
Hebreus 4:14-15

4)    JESUS APLICARÁ A JUSTIÇA JUNTAMENTE COM SUA MISERICÓRDIA E SUA GRAÇA:  A justiça será aplicada com misericórdia e graça. Não nos fazendo sofrer tudo o que merecíamos e ainda concedendo o que não temos o direito de receber

5)    PORQUE JESUS NÃO COBRA NADA DE SEUS SERVIÇOS.

6)    PORQUE JESUS É ACESSÍVEL. Os melhores advogados do mundo não estão disponíveis a qualquer pessoa, mas Jesus é acessível ao pobre e ao rico; à mulher e ao homem; à criança e ao idoso; ao brasileiro e ao irlandês.

7)    PORQUE JESUS NUNCA PERDEU UMA CAUSA. Quando levaram a mulher pega em ato de adultério ela deveria ser apedrejada, já havia sido julgada, mas Jesus disse apenas uma frase: “Quem não tiver pecado atire a primeira pedra.” Pronto! Jesus ganhou a causa.

8)    PORQUE SÓ HÁ UM ADVOGADO/MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS: Você não pode contratar Jesus com outro advogado, como Maria, Pedro, Paulo. Jesus é exclusivo.

Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, 1 Timóteo 2:5

9)    PORQUE QUEM NÃO ACEITA JESUS COMO ADVOGADO HOJE O ENFRENTARÁ COMO JUIZ AMANHÃ. Haverá no juízo final apenas a sentença final, não haverá defesa, apenas condenação.

ESTUDO 112 DE LUCAS: A FALTA DE CONHECIMENTO DAS ESCRITURAS (MT 22.23-33; MC 12.18-27; LC 20.27-39)

 


A Palavra de Deus é a autoridade única e absoluta sob a vida do crente. A ela nada se pode acrescentar ou retirar. Nada pode ser interpretado pela mente humana sem a iluminação do Espírito Santo. Nada pode ser distorcido. Ela é infalível, a autoridade máxima, escrita por homens, mas com autoridade divina. O conhecimento que ela transmite é luz, a falta de conhecimento são trevas.

 

I) CARACTERÍSTICAS DAS SAGRADAS ESCRITURAS

 

- As Escrituras são a revelação de Deus escrita que completa a revelação da natureza (Rm 1) e a revelação de Deus na consciência (certo x errado).

- O seu autor é Deus, por isso é a autoridade máxima sobre qualquer pensamento humano.

- Ela não contém a Palavra de Deus, mas é a Palavra de Deus em sua totalidade.

- É infalível.

- É inerrante.

- É inspirada pelo Espírito Santo.

- A própria Escritura interpreta a Escritura, um versículo complementa e explica outro.

- É completa.

- Única regra de fé e prática.

- A iluminação do Espírito Santo promove seu entendimento.

 

2) A FALTA DE CONHECIMENTO DAS ESCRITURAS

 

a) promove destruição (Os 4.6; Os 4.14): sem conhecimento as pessoas entregam-se aos prazeres carnais e por transgredirem a Lei de Deus, recebem o castigo devido. Podem ter o corpo destruído e até mesmo a perca da alma se não se arrependerem, sofrendo assim a segunda morte.

 

"Meu povo foi destruído por falta de conhecimento" (Os 4.6)

 

"...um povo sem entendimento precipita à ruína" (Os 4.14)

 

b) promove heresias

 

"Quando eu estava de viagem, rumo da Macedônia, te roguei permanecesses ainda em Éfeso para admoestares a certas pessoas, a fim de que não ensinem outra doutrina, nem se ocupem com fábulas profanas e genealogias sem fim..." (1Tm 1.3,4)

 

"Rejeite as fábulas profanas e de velhas caducas" (1 Tm 4.7)

 

"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores" (Mt 7.15)

 

"No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, com também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição." (2Pe 2.1)

 

Exemplos de heresias:

- Testemunhas de Jeová que afirmam que Jesus não é Deus;

- A Teologia da prosperidade que acredita que todo salvo deve ser rico, bem sucedido;

- O neopentecostalismo que acredita que as manifestações extravagantes são obra do Espírito Santo;

- Os ensinos heréticos que ensinam que Deus só quer o coração e que não é necessário haver regeneração ou santificação.

 

 

3) O CONHECIMENTO DAS ESCRITURAS

 

O conhecimento das Escrituras promovem:

a) Promove regeneração (1Pe 1.23);

b) Queima o coração (Lc 24.32);

c) Liberta (Jo 8.32);

d) Prepara o homem para toda boa obra (2Tm 3.16,17);

e) A Palavra ilumina o caminho (Sl 119.105);

f) Penetra no íntimo (Hb 4.12);

g) Nos guarda de pecar (Sl 119.11);

h) Santifica (Jo 17.17);

i) Protege (Pv 30.5);

j) Nos faz prosperar (Js 1.8);

k) Alimenta (Mt 4.4);

l) Promove a fé (Rm 10.17);

m) Concede a vida eterna (Jo 5.24).

 

 

CONCLUSÃO

 

Que o povo de Deus reconheça o poder das Escrituras e que não venham a perecer por falta de conhecimento. Conheça a Deus, conheça as Escrituras e receba todos os benefícios contidos nela e que foram prometidos ao povo de Deus. 

 

"Conheçamos o Senhor e esforcemo-nos por conhecê-lo." (Os 6.3a)

ESTUDO 111 DE LUCAS: A PARÁBOLA DAS DEZ MINAS (LC 19.11-27)

 


 1)    Jesus ensinou essa parábola porque o povo pensava que o Reino de Deus ia se manifestar imediatamente (19.11).

 

2)    A mina equivalia a meio quilo de prata, ou seja, o salário de 3 meses de um trabalhador braçal.

 

3)    O homem nobre que foi para uma terra distante para ser coroado rei e depois voltar é Jesus. Jesus havia encarnado, morreria, ressuscitaria e seria coroado rei ao receber todo o poder nos céus e na terra (MT 28.18). Jesus é o Rei dos reis (Ap 19.16).

 

4)    Jesus chamou seus servos. As minas não foram entregues a qualquer um, mais aos seus servos.

 

5)    O número 10 representa totalidade. Jesus chamou 10 de seus servos, ou seja, a totalidade de seus servos. Não ficou nenhum sem receber. Jesus é justo e entrega a todos. Cada servo recebeu uma mina.

 

6)    O propósito de entregar a mina a cada servo é fazê-la render. Quando Deus entrega dons aos homens é para que eles venham a se aplicar no Reino para fazê-lo crescer.

 

7)    Muitos não querem receber Jesus como Rei (19.14). Querem Jesus como Salvador, mas não como Senhor para reinar sobre eles.

 

8)    Quando o senhor voltou pediu contas. Haverá um prestar de contas na volta de Jesus. (Rm 14.12)

 

9)    Alguns apresentarão melhor rendimento. Um dos servos fez com que a mina rendesse outras dez. Foi um excelente trabalhador e propagador do Reino de Deus. Outros renderão menos, como o que rendeu 5 minas. Outros não farão render, esconderão e enterrarão aquilo que seu senhor confiou em suas mãos.

 

10) A retribuição é proporcional ao rendimento. Ao que fez render 10, recebeu 10 cidades. Ao que rendeu 5, recebeu 5 cidades. Ao que nada rendera, até o que tem será tirado. A mina foi dada ao que tinha 10.