O
que podemos aprender desse milagre?
I) É
PRECISO PARAR PARA REPOR AS ENERGIAS
Fazer
a obra exige muito de nosso esforço e, às vezes, o cansaço e o desgaste físico
nos impede de entregarmos nossa melhor oferta - de adoração, louvor ou trabalho
ministerial - por isso, é necessário parar para descansar e repor as energias
(v. 31), devemos oferecer o nosso melhor para Deus.
II)
O DESCANSO É MINISTERIAL E NÃO ESPIRITUAL
Eles
se afastaram das pessoas e não de Jesus. O próprio Senhor disse "venham
comigo". Não se tira férias de Deus, não se descansa de Jesus. Pelo
contrário, a Bíblia afirma: "Vinde a mim todos os que estais cansados e
sobrecarregados e eu vos aliviarei" (Mt 11.28). Jesus é o nosso descanso
aqui e na eternidade.
III)
MESMO QUANDO ESTAMOS EM NOSSO MOMENTO DE DESCANSO NÃO PODEMOS NEGAR AJUDA
O
descanso foi frustrado. Quando chegaram do outro lado da margem, uma multidão
os esperavam. A equipe de Jesus e o próprio Mestre foram trabalhar, não negaram
a Palavra de Deus, mesmo estando cansados.
IV)
O SENTIMENTO DE JESUS É A COMPAIXÃO E NÃO O REPÚDIO
O
v.34 nos diz que Jesus teve compaixão deles. Não ficou com raiva, irritado ou
mandou-os sair, pelo contrário, viu a necessidade deles e sentiu a sua dor.
V)
JESUS SUPRIU AS NECESSIDADES DAQUELA MULTIDÃO
Jesus
pregou, curou e alimentou a multidão. Acima da sua necessidade de descansar
estava a necessidade do seu próximo.
VI)
OS DISCÍPULOS SE SENTIRAM INCAPAZES DE ALIMENTAR A MULTIDÃO
Não
eram poucas as pessoas, era uma multidão. O lugar era deserto, não tinha onde
comprar comida. A hora era avançada. Não tinham dinheiro. Questionaram que até
mesmo 200 denários não seriam suficiente para comprar alimentos, cerca de 8
meses de salário.
VII)
OS DISCÍPULOS QUISERAM DISPENSAR A MULTIDÃO
Ao
olharem para sua incapacidade física de alimentar a multidão, preferem
dispensá-la, "dar fim ao culto".
VIII)
OS DISCÍPULOS QUESTIONAM A JESUS ANTES DE TOMAR QUALQUER MEDIDA
Mesmo
tendo uma opinião buscam orientação da parte de Deus.
IX)
JESUS TESTA A FÉ DOS DISCÍPULOS E PEDE PARA QUE ELES ALIMENTEM A MULTIDÃO
Eles
não creem, ao invés de fornecer uma resposta espiritual, tentam resolver o
problema fisicamente.
X)
OS DISCÍPULOS QUESTIONAM O GASTO
"Devemos
gastar tanto dinheiro em pão e dar-lhes de comer?" Colocaram o dinheiro
acima das pessoas.
XI)
JESUS PERGUNTA O QUE OS DISCÍPULOS TEM PARA OFERECER
A
Bíblia nos ensina a não nos apresentarmos diante de Deus com as mãos vazias.
Jesus faria o milagre a partir do que os discípulos possuíam.
XII)
OS DISCÍPULOS APRESENTAM O SEU POUCO: 5 PÃES E 2 PEIXES
O
pouco com Deus é muito, já diz o ditado popular. Ele não trabalha com
quantidade, mas com qualidade. A viúva possuía um pouco de farinha e azeite,
mas Deus multiplicou sem sessar.
XIII)
ANTES DO MILAGRE, JESUS PÕE ORDEM
O
milagre não é feito no meio do alvoroço ou da desordem. A Bíblia afirma que
tudo no Reino deve ser feito com "ordem e decência".
XIV)
O MILAGRE É FEITO NO ALTO
Jesus
olha para o céu, para aquele que pode multiplicar, criar, curar, libertar,
salvar e transformar vidas.
XV)
JESUS DÁ GRAÇAS
Antes
mesmo do milagre ocorrer Jesus agradeceu. A sua fé no milagre era tão grande
que foi capaz de agradecer sem nem recebê-lo ainda.
XVI)
JESUS ENTREGA AOS DISCÍPULOS
O
milagre passa pela mão de homens e mulheres que se dispões a trabalhar. Jesus
multiplicou, mas os discípulos entregaram.
XVII)
O MILAGRE ALIMENTA E SATISFAZ
Todos
se alimentaram, Jesus não deixou ninguém de fora. Ouve satisfação geral. O
milagre provocou contentamento no povo.
XVIII)
A MULTIPLICAÇÃO GEROU SOBRAS
Para
provar o milagre grandioso, além de saciar o povo, sobrou. Por que será
que 12 cestos sobraram? Até os discípulos foram abençoados "no lanchinho
para casa".
XIX)
NADA NO REINO É DESPERDIÇADO
No Reino
de Deus e também em nossa vida, nada deve ser desperdiçado. Tudo o que Deus dá
deve ser valorizado e jamais jogado fora.
XX)
JESUS PROVA QUE ELE É O PÃO DA VIDA
O
que alimenta o corpo também é o Deus que alimenta a alma e sacia as nossas
necessidades físicas.
CONCLUSÃO
Esse
milagre demonstra a preocupação de Jesus quanto à necessidade diária de seu
povo, expressado primeiramente na decisão de ensiná-los e depois de
alimentá-los. Jesus é o Deus Completo, que supri todas as necessidades de seu
povo, para sua própria glória.