segunda-feira, 5 de abril de 2021

ESTUDO 20 DE LUCAS: JESUS ACALMA A TEMPESTADE (MC 4.35-41; MT 8.23-27; LC 8.22-25)

 

           

            Ao analisarmos um pouco de geografia da região da Galiléia, podemos perceber que o ar frio que vem do Mediterrâneo se choca contra as montanhas, e é lançado na Bacia do Mar da Galiléia, que está carregado de ar quente e úmido. Esse choque gera tempestades violentas, repentinas, imprevisíveis e perigosas.

           

            Na vida cristã acontece da mesma forma, somos todos suscetíveis a tempestades que nos apavoram, que querem nos destruir; mas devemos compreender que elas fazem parte da jornada cristã; e, por isso, devemos enfrentá-las da melhor maneira possível.

 

Considerações acerca dessa passagem:

 

 

       I. AS TEMPESTADES DA VIDA SÃO REPENTINAS (V.37)

 

Elas são inesperadas, não avisam o dia e nem a hora da sua chegada. Chegam de surpresa.

 

 

     II. AS TEMPESTADES SÃO INEVITÁVEIS  (V. 37)

 

O homem não consegue deslocar uma nuvem e afastar a chuva. São fenômenos naturais que fogem do controle humano.

 

  III. AS TEMPESTADES SÃO RAMIFICADAS  (V. 37)

 

Uma tempestade atua como um polvo e seus tentáculos. Notem que um “forte vento” sobreveio, as “ondas se lançavam contra o barco” e o “barco se encheu de água”. Um problema desencadeia outro e somos açoitados por todos os lados e de diferentes formas.

 

 

  IV. AS TEMPESTADES SÃO VIOLENTAS

 (V. 37)

 

Muitas vezes as tempestades são furiosas que acabam por nos desestruturar e destruir o que passamos uma vida para construir: família, reputação, herança financeira, dentre outras coisas.

 

 

    V. AS TEMPESTADES NOS CAUSAM MEDO 

(Mt 8.25)

 

As tempestades causam medo, insegurança, ao olharmos para o tamanho do problema e para a nossa pequenez. Temos medo do desconhecido e daquilo que foge ao nosso controle.

 

 

  VI. AS TEMPESTADES NOS LEVAM A QUESTIONAR (V. 38)

 

As perguntas, as dúvidas, as incertezas assolam nosso coração. Sentimos às vezes que, Jesus parece não se importar conosco: “Mestre, não te importa que pereçamos? ”

 

 

VII. AS TEMPESTADES NOS LEVAM A CLAMAR A JESUS (V. 38)

 

 

Apesar do medo, da incerteza e da ação destruidora da tempestade, eles clamaram a Jesus. Jesus é o nosso socorro. É para Ele que devemos clamar. Somos dependentes do Pai, e, precisamos constantemente da sua ajuda. Apenas Deus pode agir de forma sobrenatural promovendo o milagre em nossas vidas.

 

 

VIII. A EXPERIÊNCIA CRISTÃ NÃO TE TORNA IMUNE A TEMPESTADE

 

 

Os discípulos eram pescadores experientes, nasceram ali e estavam acostumados às tempestades repentinas e violentas do mar da Galiléia. Porém, vemos que mesmo com a experiência clamaram amedrontados. O fato de sermos cristãos a algum tempo não impede que as tempestades venham nos assolar.

 

 

  IX. AÇÕES PARA OS QUE ENFRENTAM A TEMPESTADES

 

Para aqueles que se encontram dentro de uma tempestade existem duas opções: (1) desesperar-se, perdendo qualquer resquício de esperança; (2) crer, confiando que Jesus vai responder ao nosso clamor.

 

 

     X.   A PRESENÇA DE JESUS NA TEMPESTADE FAZ TODA A DIFERENÇA

 

 

Estar com Jesus em meio à tempestade é diferente de estar sozinho. A presença de Jesus faz toda a diferença: (1) Ele estava no barco; (2) seu poder é tão grande que até a natureza se sujeita a Ele; (3) Ele se importa conosco e age em nosso favor; (4) Ele promove a bonança em meio à tempestade e muda qualquer situação; (5) Ele pode não nos livrar da tempestade, mas Ele nos livra em meio à tempestade; (6) Ele dá ordens em nosso favor: “aquiete-se”, “acalme-se”; (7) Ele só nos pede fé, e na fé não tem medo ou dúvida.

 

 

 

CONCLUSÃO

 

            As tempestades chegam para crentes e para ímpios. Mas, ter Jesus no barco e nele crermos, faz toda a diferença. A tempestade pode ser repentina, inevitável, ramificada, violenta, nos causar medo e nos fazer questionar; porém, para aqueles que creem em Jesus, sabem que não estarão sozinhos, e que Jesus é o Deus Todo-poderoso para mudar qualquer situação.