Estando Jesus a ensinar, um homem se achegou a Ele,
pedindo para que Jesus ordenasse ao irmão desse homem que repartisse a herança
com ele. Como essas questões eram julgadas pelos rabinos diante de Atos 21.17,
nota-se que esse homem tinha más intenções querendo adquirir sua herança de
forma injusta. Para abordar esse assunto da avareza, Jesus proferiu essa
parábola. Vejamos seus ensinamentos.
1) Jesus adverte-nos de guardarmos da avareza (12.15). O
avarento permite que o dinheiro reine em seu coração, e como Deus não divide
sua glória com outro, Deus não entra em seu coração.
2) O avarento ama mais o dinheiro do que as pessoas. Notem que
quando notou a abundância de sua produção, o homem rico não pensou em doar e
ajudar o próximo. O avarento não ajuda seu irmão.
3) O avarento ama mais o dinheiro do que o Reino de Deus. O
homem não pensou em ajudar na sinagoga, patrocinar mais pergaminhos ou ajudar
os sacerdotes. O avarento não investe no Reino de Deus.
4) O avarento ama mais o dinheiro que a si mesmo. Ele preferiu
guardar os bens a salvar a sua alma. Para o avarento a vida espiritual não tem
valor.
5) O avarento só pensa em acumular. O que importava era
destruir os depósitos para construir outros maiores. Nunca se contenta com o
que tem. Ele quer mais.
6) O avarento é egoísta. “Meu celeiro... meus produtos... meus
bens...” Ele só pensa em si mesmo.
7) O avarento não tem discernimento. O homem diz para sua alma
descansar, comer, beber e regalar-se. Ele não consegue entender que alma não
precisa de bens materiais, e sim de espirituais.
8) O avarento se comporta como louco. Ele perde a sanidade, o
raciocínio lógico, não sabe mais o que fazer. Passa a fazer coisas loucas como
se fossem certas. Existem pessoas hoje em dia que mandam fazer carros de ouro.
Por quê? Isso é loucura.
9) O avarento não tem nada preparado para Deus. Não ora, não
jejua, não estuda, não consagra.
10) O avarento perde a sua alma. No versículo 15, Jesus diz que
“a vida de um homem não consiste em bens que ele possui”, mas na salvação de
sua alma. As riquezas terrenas ficam, as espirituais são eternas.