terça-feira, 6 de abril de 2021

ESTUDO 109 DE LUCAS: A PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO (LC 18.9-14)

 

O capítulo 18 de Lucas traz duas parábolas acerca da oração. Lucas 18.1-8 traz a parábola do juiz iníquo que fala acerca da perseverança na oração. Lucas 18.9-14 fala acerca do estilo de oração.

1)    A ORAÇÃO DO FARISEU

·         O fariseu foi ao templo para orar: o v.10 diz que dois homens subiram ao templo para orar. O fariseu tinha realmente ido ao templo, mas a motivação da oração era errada. Não basta ir à igreja, você precisa ter a motivação certa pra ir.

·         O fariseu orava de “si para si”. A oração brotava da boca do fariseu, mas não se dirigia a Deus, ela se dirigia a si mesmo para se vangloriar. Ele dava graças a Deus, mas o que se percebe é que o restante da oração era em favor de gratidão própria: “eu não sou como os outros homens”; “eu jejuo duas vezes por semana”, “eu dou o dízimo”. Podemos cometer os mesmos erros quando achamos que fazemos algo bom com mérito próprio: “eu trabalho”, “eu pago”, “eu prego”, “eu louvo”.

·         O fariseu se achava melhor que os outros, “não sou como os demais homens”. Ele não conseguia achar suas fraquezas ou erros, ele se achava melhor. Tem muita gente que vê o cisco no olho do irmão, mas não vê a trave que está no seu.

·         O fariseu descreve suas obras como jejuar, dar o dízimo. Todos temos que jejuar e dar o dízimo. Mas, o que nos motiva? A motivação do fariseu era para aparecer. Fazer boas obras não é mérito, é obrigação daquele que foi salvo de forma tão graciosa.

 

2)    A ORAÇÃO DO PUBLICANO

·         O publicano reconhece a santidade de Deus. Ele não ousa nem levantar os olhos o que era comum durante a oração daquela época. Ele tinha consciência da santidade de Deus e de sua indignidade devido aos seus pecados.

·         O publicano reconhece que a culpa de sua indignidade é só sua: “ele batia no peito”, como se dissesse: “eu escolhi pecar, eu escolhi desobedecer, a culpa é minha e de mais ninguém”. A culpa do pecado pertence a cada pecador.

·         O publicano clama a Deus: “Sê propício a mim”. Ele pede a Deus o seu perdão, a sua misericórdia, a sua graça e a sua bondade. Ele dependeu do perdão de Deus e não das boas obras como fez o fariseu. Nós precisamos depender de Deus.

CONCLUSÃO: Deixemos a arrogância, o coração fechado, a altivez, como se fôssemos alguém ou merecêssemos algo. Humilhemos-nos debaixo das potentes mãos do Senhor. Só Ele pode nos exaltar. Aquele que a si mesmo se exaltar será abatido.