O
capítulo 18 de Lucas traz duas parábolas acerca da oração. Lucas 18.1-8 traz a
parábola do juiz iníquo que fala acerca da perseverança na oração. Lucas
18.9-14 fala acerca do estilo de oração.
1) A ORAÇÃO DO FARISEU
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O
fariseu foi ao templo para orar: o v.10 diz que dois homens subiram ao templo para
orar. O fariseu tinha realmente ido ao templo, mas a motivação da oração era
errada. Não basta ir à igreja, você precisa ter a motivação certa pra ir.
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O
fariseu orava de “si para si”. A oração brotava da boca do fariseu, mas não se
dirigia a Deus, ela se dirigia a si mesmo para se vangloriar. Ele dava graças a
Deus, mas o que se percebe é que o restante da oração era em favor de gratidão
própria: “eu não sou como os outros homens”; “eu jejuo duas vezes por semana”,
“eu dou o dízimo”. Podemos cometer os mesmos erros quando achamos que fazemos
algo bom com mérito próprio: “eu trabalho”, “eu pago”, “eu prego”, “eu louvo”.
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O
fariseu se achava melhor que os outros, “não sou como os demais homens”. Ele
não conseguia achar suas fraquezas ou erros, ele se achava melhor. Tem muita
gente que vê o cisco no olho do irmão, mas não vê a trave que está no seu.
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O
fariseu descreve suas obras como jejuar, dar o dízimo. Todos temos que jejuar e
dar o dízimo. Mas, o que nos motiva? A motivação do fariseu era para aparecer. Fazer
boas obras não é mérito, é obrigação daquele que foi salvo de forma tão
graciosa.
2) A ORAÇÃO DO PUBLICANO
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publicano reconhece a santidade de Deus. Ele não ousa nem levantar os olhos o
que era comum durante a oração daquela época. Ele tinha consciência da
santidade de Deus e de sua indignidade devido aos seus pecados.
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publicano reconhece que a culpa de sua indignidade é só sua: “ele batia no
peito”, como se dissesse: “eu escolhi pecar, eu escolhi desobedecer, a culpa é
minha e de mais ninguém”. A culpa do pecado pertence a cada pecador.
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O
publicano clama a Deus: “Sê propício a mim”. Ele pede a Deus o seu perdão, a
sua misericórdia, a sua graça e a sua bondade. Ele dependeu do perdão de Deus e
não das boas obras como fez o fariseu. Nós precisamos depender de Deus.
CONCLUSÃO:
Deixemos a arrogância, o coração fechado, a altivez, como se fôssemos alguém ou
merecêssemos algo. Humilhemos-nos debaixo das potentes mãos do Senhor. Só Ele
pode nos exaltar. Aquele que a si mesmo se exaltar será abatido.