A parábola da árvore e seus frutos trata da questão dos
falsos profetas que se infiltram nas congregações. Nenhuma igreja é pura e livre
de joios, porém ela pode se manter pura e livre de falsos profetas. Os joios
não podem ser arrancados, mas os falsos profetas devem ser expulsos.
LIÇÕES ACERCA DESSA
PARÁBOLA
1ª LIÇÃO: Os falsos
profetas se disfarçam de profetas (Mt 7.15). São lobos disfarçados de ovelhas,
parecem crentes, se vestem como crentes, falam como crentes, fazem obras como
crentes (podem pregar, cantar, ensinar, fazer doações...). Entretanto, por
dentro são lobos. O interior é diferente do exterior. Se por fora parecem ovelhas,
por dentro são lobos devoradores. Suas intenções são malignas. Só querem
aparecer. Só querem se dar bem. Não se importam com os outros. Não ligam para
as almas.
2ª LIÇÃO: Pelos frutos
conhecemos os falsos profetas. Um dia a máscara cai. Um dia o lobo mostra suas
garras e o seu verdadeiro “eu” vem à tona. Ninguém consegue fingir o tempo
todo. Espinheiro não dá uva. Abrolhos não dão figo. A Bíblia traz alguns frutos
dos falsos profetas:
·
Discussões (1Tm 1.3-4);
·
Perversão da fé (2Tm
2.17,18);
·
Divisão (1Tm 6.3-5);
·
Introdução de heresias
(2Pe 2.1,2),
·
São avarentos e fazem
comércio (2Pe 2.3).
3ª LIÇÃO: Os falsos
profetas podem obras espirituais (Mt 7.22) como profetizar, expelir demônios,
fazer milagres, mas, o poder não vem de Deus, mas de Satanás e seus demônios
para enganar.
4ª LIÇÃO: No dia do
julgamento Jesus irá condená-los (Mt 7.23).