segunda-feira, 5 de abril de 2021

ESTUDO 8 DE LUCAS: O MINISTÉRIO DE LIBERTAÇÃO DE JESUS CRISTO (Lc 4.31-37 ;Mc 1.21-28, 32-34)

 Jesus atuava na terra desenvolvendo quatro ministérios essenciais: o ministério da pregação, o ministério da oração, o ministério da cura e o ministério de libertação.

SOBRE LIBERTAÇÃO É IMPORTANTE RESSALTAR: (1.21-28)

1)      A possessão demoníaca existe. Ela não foi limitada ao tempo de Jesus. Ela acontece hoje.

2)      Nem tudo é possessão. Existem doenças mentais que não são causadas por demônios.

3)      Na possessão os espíritos malignos assumem o controle da personalidade.

4)      Os demônios podem infiltrar no meio da congregação do povo de Deus. Este homem ficou possesso dentro da sinagoga.

5)      Os demônios procuram levar o homem a pecar contra Deus. Eles provocam sofrimento e levam seus súditos a serem capachos de sua vontade maligna. Há pessoas que fazem sacrifício, ingerem sangue, fazem despachos e oferendas nas ruas, encruzilhadas e até mesmo nos cemitérios para agradar ou aplacar a fúria destes espíritos opressores.

6)      As trevas não toleram a manifestação da luz. Quando Jesus se manifesta, o demônio sai.

7)      Os demônios sabem quem é Jesus. Eles confessam a humanidade de Jesus chamando-o de Jesus Nazareno. Eles confessam a divindade de Jesus, dizendo que Jesus é o Santo de Deus.

8)      Os demônios sabem que Jesus é o libertador dos homens e o flagelador dos demônios. Eles sabem que Jesus vai lançá-los no lago de fogo (Mt 25.41) e temem que Jesus antecipe esse fato (Mt 8.29).

9)      Os demônios sabem que Jesus é o juiz que vai condená-los (Mt1.24;8.29;25.41).

10)   Jesus não aceita diálogo com demônio. Jesus repreende e ordena. Ele decreta uma ordem clara, concisa e imediata: “cala-te e sai desse homem”. O demônio obedeceu prontamente: “Então, o espírito imundo, agitando-o violentamente e bradando em alta voz, saiu dele” (1.26). Jesus não pergunta o nome, não faz uma oração relâmpago, não fica fora de si, em êxtase, não murmura fórmulas, não recorre a objetos como exorcistas judeus, não usa raízes medicinais, nem vapores anestésicos, não usa palavras mágicas ou encantamentos, não joga paletó, água ungida, óleo ungido, lenço ungido; apenas ordena e o demônio sai.

11)   Jesus não aceita o testemunho dos demônios. Satanás é mentiroso e não devemos dar crédito às palavras de demônios. Apesar do testemunho dos demônios reconhecerem Jesus como Deus, Ele não aceitou o testemunho de um demônio corrupto.

12)   A autoridade de Jesus sobre os demônios provoca espanto nos homens e derrota para os demônios.

O MINISTÉRIO DE LIBERTAÇÃO DE JESUS (1.32-34)

1) As pessoas levavam os endemoninhados até Jesus. “Trouxeram”, palavra grega phero que significa “carregar um fardo”. Devemos trazer os cativos a Jesus, Ele é o libertador dos homens e o flagelador dos demônios.

2) Existe uma clara distinção entre os enfermos e endemoninhados. Satanás pode causar doenças físicas, mas nem toda doença é causada pelo poder demoníaco.

3) Jesus liberta os endemoninhados porque Ele veio para desfazer as obras do diabo (Cl 2.15; 1Jo 3.8).

4) Jesus liberta os endemoninhados porque Ele veio para libertar os cativos (Lc 4.18; At 10.38).

5) Jesus liberta os endemoninhados porque Ele sentia profunda compaixão pelas pessoas oprimidas.

6) Jesus não permitia que os demônios falassem:

·         Para silenciar os demônios e demonstrar seu poder sobre eles.

·         Jesus queria que as pessoas acreditassem que Ele era o Messias pelo que Ele fez e falou, e não pela boca de demônios.

·         Jesus queria revelar sua identidade no tempo certo, não para despertar a inveja no tempo de Satanás.

 

CONCLUSÃO

    Não podemos negar, os demônios existem e devem ser combatidos. A libertação é uma dádiva de Deus. Jesus Cristo é juiz e flagelador dos demônios. Jesus veio para libertar os cativos e oprimidos. Diante de Cristo não existe prisão, correntes malignas ou maldição que supere o seu poder.